Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Biológicas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmacologia
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Tese
Título: DISSOCIANDO ANEDONIA DE OUTROS SINTOMAS DA DEPRESSÃO NA DOENÇA DE PARKINSON EM UM MODELO EXPERIMENTAL EM RATOS: PAPEL DO ESTRIADO DORSOLATERAL E DO CÓRTEX PRÉ-FRONTAL
Ano: 2015
Orientador
- RUI DANIEL SCHRODER PREDIGER
Aluno
- FILIPE CARVALHO MATHEUS
Conteúdo
O estriado dorsolateral (edl) é uma estrutura encefálica envolvida com o processamento de funções motoras, cognitivas e emocionais, que na doença de parkinson (dp) ela sofre degeneração de neurônios dopaminérgicos. esta degeneração dopaminérgica nigroestriatal também afeta outras áreas do cérebro, incluindo o córtex pré-frontal (cpf), que tem sido associado com o aparecimento dos sintomas cognitivos em fases pré-motoras da dp. no presente trabalho, utilizou-se abordagens comportamentais, neuroquímicas e eletrofisiológicas para investigar a dissociação temporal (7 ou 21 dias) entre o papel do edl e do cpf no aparecimento de comportamentos relacionados à anedonia e à depressão em ratos submetidos à lesões bilaterais do edl com 6-hidroxidopamina (6-ohda). a administração de 6-ohda gerou uma degeneração parcial de neurônios dopaminérgicos na via nigroestriatal induzindo prejuízos motores na maior dose testada (20 ?g/sítio de injeção). no entanto, as doses mais baixas de 6-ohda (5 e 10 ?g/sítio de injeção) não induziram prejuízos das funções motoras. comportamentos relacionados à anedonia foram observados no teste do esguicho e no teste do consumo de sacarose 7 dias após a lesão com 6-ohda. em contrapartida, alterações nos comportamentos relacionados à depressão avaliados nos testes da natação forçada e da interação social só foram evidentes 21 dias após a lesão com 6-ohda, quando os comportamentos relacionados à anedonia não estavam mais presentes. essa dissociação temporal nos prejuízos comportamentais apresentados foi relacionada a alterações dependentes do tempo e da estrutura encefálica (edl ou cpf) em marcadores dopaminérgicos, como os receptores d1 (d1r) e d2 (d2r) para a dopamina e o transportador de dopamina (dat). os resultados eletrofisiológicos mostraram alterações dependentes do tempo na sensibilidade de neurônios do edl e no cpf à dopamina que podem estar associadas às alterações comportamentais e neuroquímicas induzidas pela 6-ohda. o tratamento durante 7 ou 21 dias com fluoxetina (10 mg/kg), bupropiona (10 mg/kg) ou quinpirole (0,1 m/kg) preveniu o aparecimento dos comportamentos relacionados à anedonia e à depressão induzidos pela 6-ohda. esses resultados fornecem a primeira demonstração de um envolvimento dissociado do edl e do cpf em comportamentos relacionados à anedonia e à depressão, respectivamente em ratos submetidos a um modelo animal da dp. as flutuações temporais na densidade de receptores dopaminérgicos e na sua funcionalidade podem conduzir a alterações na sensibilidade do sistema dopaminérgico nestas duas estruturas cerebrais. os resultados do presente trabalho são inovadores, pois desvendam alguns mecanismos relacionados ao sistema dopaminérgico que podem estar envolvidos com a dualidade entre os sintomas depressivos e anedônicos na dp.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.94643
| ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 4,70% | 6,00% | 9,40% | 5,08% | 5,24% | 4,58% | 6,04% | 5,72% | 6,26% | 5,33% | 7,11% | 11,45% | 4,21% | 6,69% | 5,39% | 6,79% |
ODS Predominates
4,70%
6,00%
9,40%
5,08%
5,24%
4,58%
6,04%
5,72%
6,26%
5,33%
7,11%
11,45%
4,21%
6,69%
5,39%
6,79%