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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmacologia

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: INIBIÇÃO DA QUIMIOTAXIA DE NEUTRÓFILOS PELA ALFA-1-GLICOPROTEÍNA ÁCIDA: RELEVÂNCIA E MECANISMOS ENVOLVIDOS

Ano: 2015

Orientador
  • FERNANDO SPILLER
Aluno
  • CRISTINA BARTELLE LORENZINI

Conteúdo

A chegada dos neutrófilos até o foco da inflamação desenvolve papel essencial na resposta inflamatória. além de serem uma população celular fundamental para conter e eliminar o patógeno, seu acúmulo leva ao dano tecidual uma vez que essas células não são capazes de discriminar entre as células do hospedeiro e o agente causador da inflamação neutrófilos se acumulam no local da inflamação através de uma série de eventos sequenciais, entre eles a quimiotaxia. a quimiotaxia é responsável por guiar os neutrófilos até o foco exato da inflamação. estudos experimentais demonstram que a proteína de fase aguda alfa-1-glicoproteína ácida (agp) é capaz de interferir nesse processo, pois inibe o rolamento, a adesão e a migração dos neutrófilos in vivo, assim como a quimiotaxia in vitro. altamente glicosilada, aproximadamente 12% dos carboidratos da agp são de ácido siálico. dentre os receptores que reconhecem os ácidos siálicos estão as lectinas do tipo siglecs (sialic acid binding ig-like lectins). siglecs apresentam em sua estrutura um domínio inibitório capaz de interferir na resposta intracelular ativada por outros receptores. assim, a hipótese deste estudo é de que os resíduos de ácido siálico presentes na estrutura da agp seriam responsáveis pela ativação de siglec-5 e/ou 9, inibindo a quimiotaxia dos neutrófilos. para investigar essa hipótese, foi gerada uma agp desialilada sem a presença desse carboidrato. neutrófilos tratados com essa proteína foram submetidos a um ensaio de quimiotaxia em câmara de boyden. esse ensaio revelou que a retirada do ácido siálico reverteu o perfil inibitório induzido pela proteína sialilada. ainda mais, os resultados demonstram que o ácido siálico em sua forma livre também foi capaz de inibir a quimiotaxia de maneira equivalente à agp. sabendo que a agp é capaz de ligar-se à superfície dos neutrófilos, procurou-se investigar se essa interação ocorre através da ligação do ácido siálico à siglec-5 ou 9. para isso foi feita uma citometria de fluxo e avaliada a intensidade de fluorescência emitida pela agp ou por anticorpos fluorescentes anti-hsiglec-5 e 9, quando na presença de anticorpos neutralizantes hsiglec-5 e 9 ou da agp não marcada, respectivamente. no entanto nenhuma diferença na média de intensidade de fluorescência foi observada. em conjunto nosso resultados sugerem que o reconhecimento do ácido siálico é necessário na inibição da quimiotaxia induzida pela agp.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.97526

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,00% 6,35% 8,79% 5,46% 6,71% 6,07% 5,13% 7,52% 5,64% 6,94% 6,26% 5,36% 4,73% 7,15% 4,81% 8,08%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

5,00%

ODS 2

6,35%

ODS 3

8,79%

ODS 4

5,46%

ODS 5

6,71%

ODS 6

6,07%

ODS 7

5,13%

ODS 8

7,52%

ODS 9

5,64%

ODS 10

6,94%

ODS 11

6,26%

ODS 12

5,36%

ODS 13

4,73%

ODS 14

7,15%

ODS 15

4,81%

ODS 16

8,08%