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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Bioquímica

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Dissertação

Título: INTERAÇÃO E CLIVAGEM DE DNA E PROTEÍNA POR NOVOS COMPLEXOS METÁLICOS

Orientador
  • HERNAN FRANCISCO TERENZI
Aluno
  • NATHALIA APARECIDA SANTOS CASTILHO

Conteúdo

Nucleases e proteases são enzimas que possuem a capacidade de degradar hidroliticamente ligações fosfodiéster e peptídicas, respectivamente. neste sentido, nas ultimas décadas diversos modelos de nucleases e proteases sintéticas vêm sendo desenvolvidos a fim de mimetizar a função dessas proteínas. dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo avaliar a atividade catalítica de complexos metálicos como modelo de hidrolases frente à clivagem de dna ou proteína. os complexos testados na clivagem de dna foram os seguintes: complexo mononuclear de lantânio (iii) [la(l1)(no3)2].0,25h2o (1) e sua forma imobilizada em sílica 3-aminopropil (aps-1) e o complexo mononuclear de cu(ii) [cu(lpurina)cl] (culpu). já na bsa foram testados dois complexos de cu(ii): [cu(shyd)(byp)] e [cu(shyd)(phen)]. quando se comparou a atividade catalítica de 1 com sua forma imobilizada (aps-1) foi possível observar que ambas possuem a capacidade de clivar o dna, sendo esta mais branda com o complexo imobilizado. através de experimentos com sequestradores de espécies reativas de oxigênio é possível sugerir que estes atuam por uma via hidrolítica, como já demonstrado para diversos outros complexos de lantânio. com relação ao complexo culpu, este mostrou-se capaz de clivar dna plasmidial em condições brandas de ph e temperatura e em concentrações na escala de micromolar. o mecanismo de ação mostrou-se dependente de espécies reativas de oxigênio, sendo comprovadamente oxidativo pelo experimento em atmosfera de argônio, onde a atividade do complexo diminui drasticamente. não há preferência por sulcos específicos do dna, sugerindo que a interação ocorra por ambos, como mostrado pelo espectro de dicroísmo circular e o ensaio com inibidores de sulco. a influência da força iônica mostrou que o complexo também pode interagir com o dna através de interações eletrostáticas, dado também corroborado pelo espectro de dc. o complexo mostrou-se capaz de acelerar a reação de clivagem de dna em uma escala de 107 vezes quando comparado com a reação não catalisada, mostrando assim o importante papel da adição da purina para a eficiência catalítica. os complexos [cu(shyd)(byp)] e [cu(shyd)(phen)] também se mostraram bastantes ativos na clivagem de bsa, interagindo com a proteína por interações eletrostáticas e atuando provavelmente por um mecanismo oxidativo. as constantes cinéticas de clivagem observadas mostram alta eficiência catalítica, sendo [cu(shyd)(phen)] (1,2790 h-1) mais ativo que [cu(shyd)(byp)] (0,7159 h-1) efeito provavelmente causado pelo ligante de fenantrolina pertencente a [cu(shyd)(phen)], demostrando assim, o potencial destes complexos como miméticos de proteases.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.97485

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,83% 6,49% 7,32% 5,49% 6,02% 4,50% 6,15% 8,16% 8,18% 5,31% 6,79% 6,02% 5,37% 8,35% 5,06% 5,96%
ODS Predominates
ODS 14
ODS 1

4,83%

ODS 2

6,49%

ODS 3

7,32%

ODS 4

5,49%

ODS 5

6,02%

ODS 6

4,50%

ODS 7

6,15%

ODS 8

8,16%

ODS 9

8,18%

ODS 10

5,31%

ODS 11

6,79%

ODS 12

6,02%

ODS 13

5,37%

ODS 14

8,35%

ODS 15

5,06%

ODS 16

5,96%