
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DA INSUFICIÊNCIA VENOSA PROFUNDA INFRA-PATELAR AO ECO COLOR DOPPLER
Ano: 2015
Orientador
- ARMANDO JOSE D ACAMPORA
Aluno
- MARISA HELENA DA SILVA HORN
Conteúdo
Introdução: a insuficiência venosa crônica é uma doença comum e de morbidade elevada, com piora da qualidade de vida, gerando dificuldade laboral e com impacto sócio-econômico de conhecimento mundial. em estudos brasileiros, foi identificada uma prevalência da doença em 50,9% das mulheres e em 37,9% dos homens. há hoje uma tendência em classificar esta entidade em forma não complicada e a forma complicada. a insuficiência venosa crônica não complicada, primária ou não-trombótica gera sinais e sintomas insidiosos e sutis, sendo a forma mais comum, com fatores de risco de difícil controle como a obesidade, o sedentarismo, o ortostatismo prolongado, o uso de contraceptivos orais e a gravidez. os achados desta insuficiência venosa crônica não trombótica no sistema venoso profundo não são uniformemente diagnosticados nos exames de imagens atuais. provavelmente isto se deve ao fato de que o exame de eco color doppler (ecd) poder ser sub-utilizado na avaliação hemodinâmica do sistema venoso profundo, pois utiliza o refluxo sobretudo do sistema de safenas como seu marcador mais fiel, a despeito da importância da bomba muscular da panturrilha e seu volume venoso na fisiopatologia da hipertensão venosa. objetivos: avaliar a forma não-trombótica da insuficiência venosa crônica profunda infra-patelar ao eco color doppler (ecd) investigando o diâmetro, o refluxo e a estase associados buscando reconhecer o critério diagnóstico mais fidedigno nas diferentes graduações da classificação ceap. métodos: num estudoclínico prospectivo, analítico e transversal avaliaram-se o sistema venoso profundo distal ao ecd de 100 pacientes com sintomas de insuficiência venosa crônica (ceap 2 a 4), comparando-os com 100 pacientes assintomáticos (grupo controle) ceap 0 e 1. mediu-se diâmetro e quantificou-se o refluxo venoso em repouso (manobras habituais) e após manobras de esvaziamento venoso da panturrilha aos moldes da pletismografia. na predição do padrão normal do diâmetro, utilizou-se o teste t de student, sendo o diâmetro e o refluxo avaliados pelo teste do qui-quadrado, na sua relação clínica com o grau ceap. valores de p<0,05 foram definidos como estatisticamente significativos. resultados: houve diferença estatisticamente significativa nos achados de diâmetro se comparados os grupos ceap, indicando que quanto maior o grau da doença maior o achado de ectasia das veias profundas da panturrilha ao doppler. a identificação do refluxo ao doppler foi significativamente superior após a manobra de esvaziamento venoso muscular da panturrilha em comparação ao exame em repouso, indicando a presença de estase venosa. conclusões: os achados sugeriram que a ectasia venosa infra-patelar está presente nos pacientes com doença venosa clínica e é diretamente proporcional ao grau desta doença. as manobras de esvaziamento venoso muscular sugeriram que a estase nestas veias ectasiadas dificulta a identificação do refluxo às manobras atuais de avaliação do sistema venoso profundo ao eco doppler. assim, a mensuração isolada do diâmetro destas veias parece ser eficaz e objetiva no diagnóstico da doença venosa distal.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.19549
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
3,15% | 3,45% | 42,79% | 6,55% | 3,86% | 3,20% | 3,66% | 3,14% | 3,90% | 3,19% | 4,15% | 3,42% | 3,13% | 5,02% | 2,53% | 4,82% |
ODS Predominates


3,15%

3,45%

42,79%

6,55%

3,86%

3,20%

3,66%

3,14%

3,90%

3,19%

4,15%

3,42%

3,13%

5,02%

2,53%

4,82%