De forma geral, esta dissertação de mestrado apresenta como resultado uma análise crítica sobre o modelo nacional de interoperabilidade do judiciário (mni). propõe sugestões de melhorias baseadas no modelo de análise de interoperabilidade em governo eletrônico apresentado por ray (2010), e identifica problemas no mni: falta de clareza na definição do escopo, falta de definição de políticas de uso, dificultando o entendimento por parte dos desenvolvedores, ausência de um ciclo de vida definido, afetando diretamente o aprimoramento contínuo do modelo, entre outros. outros modelos de interoperabilidade de dados em utilização no brasil, como o e-ping e o e-pmg, são apresentados, sendo efetuada uma análise comparando estes modelos. o trabalho também mostra ferramentas que possam prover segurança aos documentos que tramitam na justiça eletrônica brasileira, relaciona estes conceitos com os benefícios que essas tecnologias produzem não só à segurança informacional do processo, mas também em relação a interoperabilidade dos sistemas de gestão judiciais, como o padrão brasileiro de assinatura digital, que não são tratados pelo mni. além disto, o trabalho determina o nível de interoperabilidade que o mni atinge, conforme a categorização de interoperabilidade definida pelo european interoperability framework (eif) (isa, 2010). apresenta soluções para que os níveis mais altos possam ser atingidos, e também identifica problemas em níveis mais básicos, como falta de definição de protocolos de comunicação para o nível de interoperabilidade técnica (o mais básico de todos).