Responsive image
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Agrárias

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: AVALIAÇÃO DE VARIEDADES DE VIDEIRA (VITIS VINIFERA L.) AUTÓCTONES ITALIANAS NO TERROIR DE SÃO JOAQUIM-SC

Orientador
  • APARECIDO LIMA DA SILVA
Aluno
  • ALBERTO FONTANELLA BRIGHENTI

Conteúdo

O estado de santa catarina tem se destacado no cenário nacional pelo potencial na produção de vinhos finos de qualidade, em função das condições climáticas devido à sua localização geográfica e de altitude elevada. a caracterização climática e a definição dos parâmetros ecofisiológicos adequados propiciam condições para explorar ao máximo o potencial vitícola e enológico de uma região. como acontece em novas regiões vitícolas no mundo todo, as variedades plantadas e avaliadas inicialmente, com poucas ressalvas, são aquelas de renome internacional; as regiões de altitude elevada de santa catarina não se fazem presente a estas exceções. mas para ascender a posições importantes no mercado e conquistar espaço no cenário vitivinícola mundial é preciso que os vinhos produzidos na região possuam além da qualidade esperada; identidade e tipicidade. diante dessa situação, foi realizado o presente trabalho qual teve como objetivo avaliar o desempenho vitícola e a adaptação de 12 variedades autóctones italianas nas regiões de altitude elevada de santa catarina. o trabalho foi desenvolvido nos ciclos 2010/2011, 2011/12 e 2012/2013 na estação experimental da epagri no município de são joaquim (28°16’30,08”s, 49°56’09,34” o, altitude 1.400m). as variedades avaliadas foram prosecco, vermentino, verdicchio, aglianico, ancellotta, sangiovese, lambrusco grasparossa, negroamaro, aleatico, sagrantino, montepulciano e rebo. os dados climáticos foram obtidos através de estações meteorológicas da epagri/ciram. os estádios fenológicos avaliados foram início da brotação, floração, mudança de cor das bagas e maturidade; como a exigência térmica das variedades foi calculada empregando-se o somatório de graus-dia. os índices produtivos avaliados foram número de cachos por planta, a fertilidade de gemas (número de cachos por ramo), a produtividade e a massa média de cachos. a avaliação da maturação tecnológica e fenólica das variedades foi realizada no momento da colheita. com as variedades fiano, garganega, manzoni bianco, vermentino, canaiolo nero, teroldego, rebo, sagrantino e sangiovese, uma avaliação foi realizada da fertilidade das gemas, assim como, determinar a posição de suas gemas férteis ao longo do ramo. com a variedade rebo foi realizado um estudo comparativo dos parâmetros climáticos e fenológicos dessa variedade cultivada em são joaquim - sc (28°16'30,08”s, 49°56'09,34”o, altitude 1.400m) com a sua região de origem em san michele all’adige – tn – itália (46°11'41,46”n, 11°08'04,41”l, altitude 223m). as baixas temperaturas durante o período de brotação e o volume de precipitação pluviométrica -entre a mudança de cor das bagas e a maturidade- são os aspectos climáticos limitantes na produtividade das plantas e na qualidade das uvas produzidas. as baixas temperaturas noturnas durante o período de maturação das uvas desempenham um papel positivo em sua qualidade. para as regiões de altitude elevada (1.400m), deve-se dar preferência a variedades que possuem ciclo intermediário, com duração entre 15 de setembro até final de abril. com base nos aspectos climáticos, nas datas de ocorrência dos principais estádios fenológicos das plantas e no desempenho agronômico das variedades estudadas, recomendam-se para o cultivo as brancas vermentino e verdicchio e as tintas ancellotta, sangiovese, rebo, sagrantino e montepulciano. a fertilidade das gemas varia de acordo com a variedade estudada e a posição no ramo. mais de 60% das gemas férteis se concentra nas gemas medianas e nas gemas apicais. as variedades manzoni bianco, vermetino, sangiovese, sagrantino e canaiolo nero podem ser submetidas à poda curta. a poda longa é o sistema recomendado para as variedades fiano, garganega, rebo e teroldego. a baixa produtividade das variedades fiano, garganega e teroldego ocorre devido à adoção de uma técnica de poda inadequada. acredita-se que temperaturas médias inferiores a 20°c durante o período de indução e diferenciação do primórdio floral sejam o principal fator climático relacionado com a baixa fertilidade de gemas e as baixas produtividades das plantas. devido às baixas temperaturas, o ciclo da videira é mais longo e o acúmulo térmico é menor em são joaquim do que em san michele all’adige. as principais diferenças observadas nos parâmetros climáticos dos locais estudados dizem respeito às elevadas taxas de precipitação pluviométrica e à elevada quantidade e intensidade de radiação solar global em são joaquim-sc.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.94042

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,13% 11,64% 6,67% 5,57% 4,50% 6,08% 9,09% 7,36% 6,48% 5,65% 4,93% 5,27% 7,73% 4,75% 5,43% 4,73%
ODS Predominates
ODS 2
ODS 1

4,13%

ODS 2

11,64%

ODS 3

6,67%

ODS 4

5,57%

ODS 5

4,50%

ODS 6

6,08%

ODS 7

9,09%

ODS 8

7,36%

ODS 9

6,48%

ODS 10

5,65%

ODS 11

4,93%

ODS 12

5,27%

ODS 13

7,73%

ODS 14

4,75%

ODS 15

5,43%

ODS 16

4,73%