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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Agrárias

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: A POLINIZAÇÃO DA PEREIRA EUROPEIA (PYRUS COMMUNIS L. CV. ROCHA) NO SUL DO BRASIL

Ano: 2014

Orientador
  • AFONSO INACIO ORTH
Aluno
  • ANDRE AMARILDO SEZERINO

Conteúdo

No brasil, a produção de pera é insuficiente para atender a demanda interna, gerando uma crescente necessidade de importação de frutas que podem ser produzidas nas regiões mais frias. por isso, a pera é a fruta fresca importada em maior quantidade pelo brasil. por ser alógama devido à incompatibilidade gametofítica, a maioria das cultivares europeias de pereiras não produzem frutos com sementes sem a presença de insetos polinizadores. neste contexto, foram realizados ensaios buscando elucidar os aspectos da biologia reprodutiva da pereira portuguesa (pyrus communis l. cv. rocha) e suas cultivares polinizadoras, assim como avaliar a qualidade das colmeias destinadas à polinização. os resultados mostraram que a fenologia das cvs. rocha e suas polinizadoras diferiu entre elas e entre os anos, podendo afetar significativamente a polinização. a data aproximada da plena floração das cultivares estudadas foi similar em 2012 (? 17//09), porém, diferiu em 2013. foi observado que a cv. rocha polinizada com pólen de cultivares compatíveis apresentou elevada frutificação efetiva, chegando a atingir até 67,8% de frutificação efetiva sem a aplicação exógena de giberelina. além disso, nestes frutos observou-se maior número de sementes (>5 sementes.fruto-1), o que acarretou frutos com melhores índices de qualidade comparativamente com outros tratamentos de polinização. a autopolinização promoveu a formação de frutos (10,9% de frutificação efetiva em 2012 e 1,66% em 2013), mas em quantidade e qualidade inferiores aos frutos oriundos de polinização cruzada. a partenocarpia natural foi observada na cv. rocha, mas esta incapaz de sustentar produções comercialmente viáveis (4,16% de frutificação efetiva). a aplicação exógena de ácido giberélico mostrou ser uma opção para o aumento da frutificação efetiva através do estímulo da formação de frutos partenocárpicos, contudo foi observada uma variação na sua eficiência entre os anos (frutificação efetiva de 74,1% em 2012, reduzindo para 30,0% no ano seguinte) e a tendência da redução da qualidade dos frutos formados, os quais eram menores e mais alongados do que os frutos com sementes. a produção de néctar variou entre cultivares e entre os anos, mas sendo sempre considerados volumes pequenos (<3?l) e com baixo teor de sólidos solúveis totais (<20ºbrix), o que acarretou em baixa atratividade dos polinizadores (<1 abelha.árvore-1.minuto-1). no entorno do pomar foi observada uma forte competição floral com mimosa scabrella e piptocarpha angustifolia, as quais produzem néctar em maior quantidade e qualidade do que as pereiras. a polinização deficiente ficou evidenciada pela não deposição de pólen nos estigmas da cv. rocha após visita legítima da flor por apis mellifera, possivelmente devido à falta de plantas polinizadoras e à baixa densidade de colmeias no pomar. as colmeias utilizadas na polinização apresentaram variações populacionais entre os anos, observando-se uma redução significativa no número de favos cobertos com cria aberta e com reservas de mel de 2012 para 2013, o que resultou em menor atividade de abelhas campeiras forrageando no horário de voo máximo (100,8 abelhas entrando no alvado.minuto-1 em 2012 e 59,3 abelhas entrando no alvado.minuto-1 em 2013). também foi constatada a presença do varroa destructor (infestação de 1,89 e 1,45% em 2012 e 2013, respectivamente) e nosema ceranae (712.500 esporos.abelha-1 em 2012).

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.81879

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,34% 18,46% 10,26% 5,13% 4,37% 6,43% 4,92% 7,70% 6,20% 4,11% 4,44% 6,75% 3,51% 4,73% 5,52% 3,14%
ODS Predominates
ODS 2
ODS 1

4,34%

ODS 2

18,46%

ODS 3

10,26%

ODS 4

5,13%

ODS 5

4,37%

ODS 6

6,43%

ODS 7

4,92%

ODS 8

7,70%

ODS 9

6,20%

ODS 10

4,11%

ODS 11

4,44%

ODS 12

6,75%

ODS 13

3,51%

ODS 14

4,73%

ODS 15

5,52%

ODS 16

3,14%