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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Agrárias

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Não calculada

Tipo do Documento: Dissertação

Título: ELUCIDAÇÃO DA MORFO-HISTODIFERENCIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DE PROTOCORMOS E ESTRUTURAS SEMELHANTES A PROTOCORMOS (ESPS) DE ESPÉCIES DE CATTLEYA LINDL. MICROPROPAGADAS

Orientador
  • MARISA SANTOS
Aluno
  • RAFAELA DUARTE DE LIZ

Conteúdo

O bioma mata atlântica é um dos ecossistemas mais ricos em diversidade biológica, contudo é o mais ameaçado do planeta. o processo de devastação causado nesse bioma reduziu sua biodiversidade, afetando suas populações e comunidades como também a flora epifítica. as espécies utilizadas nessa pesquisa são epífitas pertencentes à família orchidaceae, do gênero cattleya lindl., que estão diminuindo suas populações devido à fragmentação deste ecossistema. a conservação ex situ tem sido uma importante ferramenta para a conservação das espécies ameaçadas e a micropropagação permite a conservação destes recursos genéticos vegetais. no presente trabalho foram propostas três investigações relacionadas a morfo-histodiferenciação de orquídeas do gênero cattleya. com o objetivo de compreender os estádios referentes a germinação e formação de protocormo até a fase de plântula, estudou-se a germinação assimbiótica de sementes de orquídeas de cattleya amethystoglossa linden & rchb. f. ex warner in vitro, caracterizando a diferenciação morfológica e histológica durante os processos de germinação e desenvolvimento dos protocormos até o estádio de plântula. sementes c. amethystoglossa passaram pelo processo de desinfestação e foram inoculadas em meio de cultura ms/2. as análises revelaram que o embrião após intumescimento rompe a testa, caracterizando a germinação e constitui o protocormo, o qual, no desenvolvimento, apresenta-se com primórdios foliares, no ápice, e rizóides, na base. no estádio que surge a primeira raiz passa a constituir a plântula. nesse estádio em que o protocormo passa a ser uma plântula e esta constituído pelas primeiras folhas, pode-se induzir a formação das estruturas semelhantes a protocormos (esps). utilizando este processo, no capítulo ii, foi objetivado investigar através de estudos morfológicos e histológicos a etapa de obtenção das esps utilizando o processo de indução de explantes foliares de cattleya tigrina a. rich. ex beer. como explantes foram utilizados folhas jovens de c. tigrina cultivadas in vitro, inoculadas com a face abaxial em contato com o meio de cultura baseado em ms e suplementado com a metade das concentrações de macro e micronutrientes, suplementado com 20 μm de tdz para induzir a formação das esps. a regeneração destas estruturas teve origem epidérmica, iniciando na face abaxial da folha inoculada. a região basal dos explantes foi a que apresentou maior quantidade de regeneração das esps. estas esps apresentavam rizóides, na sua base, com a função de obtenção de nutrientes. a proliferação destas esps aconteceu gradativamente e em estádios mais avançados foram mais numerosas e mais volumosas. estas esps foram selecionadas e subcultivadas em meio de cultura isento de fitoreguladores. com a obtenção destas esps, objetivou-se estudos relacionados a morfo-histodiferenciação das esps, sob diferentes concentrações de giberelina e sacarose, para regeneração ou desenvolvimento de c. tigrina. as análises revelaram que as esps submetidas ao tratamento suplementado com 5 g.l-1 de sacarose e 5 μm ácido giberélico (s5g5) apresentaram uma melhor resposta morfológica e histológica de diferenciação em relação aos outros tratamentos. estas esps permaneceram com a coloração verde, com alongamento caulinar e primórdios foliares. os tratamentos submetidos com 20 g.l-1 de sacarose (s20g0) e 20 g.l-1 de sacarose e 5 μm giberelina (s20g5), não foram eficientes na regeneração de plantas, observando necrose total e ou parcial das esps. para isso foi proposto realizar análises bioquímicas, verificando o teor de amido, carboidratos totais, clorofila a e b, e carotenóides totais. a partir dos resultados foi constatado que o tratamento s20g0 apresentou as concentrações mais elevadas de teores de carboidrato e amido, remetendo para alta concentração de sacarose no meio. os teores de clorofila a, b, total e carotenóides nos tratamentos s20g5 e s5g5 apresentaram diferenças significativas quando comparadas com o tratamento s20g0. sugere-se que a alta concentração de sacarose no meio de cultura pode ter ocasionado redução nos teores de clorofila e consequentemente na fotossíntese. de acordo com os resultados obtidos, foi possível concluir que as esps suplementadas com 5 g.l-1 de sacarose e 5 μm de ácido giberélico estiveram mais aptas a formar plantas, pois apresentaram parte aérea alongada, com primórdios foliares. com estes resultados foi possível elucidar processos de desenvolvimento de c. amethystoglossa, a partir da germinação, e de c. tigrina, a partir da indução para obtenção de esps. análises comparativas das esps submetidas a diferentes concentrações de sacarose e giberelina mostraram que elevados níveis de sacarose, para regeneração das esps, podem vir a ocasionar necrose das esps. o meio suplementado com 5 g.l-1 de sacarose e 5 μm de ácido giberélico, através das análises morfo-histológicas e bioquímicas, revelou ser o mais eficiente para obtenção de plantas.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.72573

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,61% 4,92% 5,44% 4,65% 3,93% 4,76% 5,15% 5,57% 7,20% 4,08% 7,49% 3,49% 5,13% 5,36% 24,59% 4,63%
ODS Predominates
ODS 15
ODS 1

3,61%

ODS 2

4,92%

ODS 3

5,44%

ODS 4

4,65%

ODS 5

3,93%

ODS 6

4,76%

ODS 7

5,15%

ODS 8

5,57%

ODS 9

7,20%

ODS 10

4,08%

ODS 11

7,49%

ODS 12

3,49%

ODS 13

5,13%

ODS 14

5,36%

ODS 15

24,59%

ODS 16

4,63%