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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Comunicação e Expressão

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Linguística

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Tese

Título: ASPECTOS DIALETAIS DO PORTUGUêS DA REGIãO NORTE DO BRASIL: UM ESTUDO SOBRE AS VOGAIS PRETôNICAS E SOBRE O LéXICO NO BAIXO AMAZONAS (PA) E NO MéDIO SOLIMÃ?ES (AM).

Orientador
  • FELICIO WESSLING MARGOTTI
Aluno
  • ORLANDO DA SILVA AZEVEDO

Conteúdo

Esta pesquisa, obedecendo aos métodos e aos princípios geolinguísticos da dialetologia pluridimensional, abordou as realizações fonéticas das vogais médias pretônicas /e/ e /o/ e a variação lexical na região do baixo amazonas/pa, de onde foram selecionados como pontos de inquérito o igarapé do juruti-velho e a vila do juruti-velho, e na região do médio solimões/am, de onde foram selecionadas também como pontos de inquérito as comunidades ariri, saubinha, itapéua, costa do juçara, e as cidades de coari, codajás e anamã. nossa hipótese se baseou, primeiro em nível fonético, na caracterização do dialeto solimoense pela presença das variantes pretônicas anteriores [e], [?] e [i], e posteriores [o], [?] e [u]; e na caracterização do dialeto jurutiense pela presença predominante das vogais pretônicas médias altas [e] e [o]. segundo, em nível lexical, pela presença de variantes lexicais específicas em cada região. foram entrevistados em cada ponto de inquérito oito informantes, obedecendo às dimensões gênero, escolaridade e faixa etária. a pesquisa visou descrever e analisar as realizações fonéticas das vogais médias pretônicas /e/ e /o/ no contexto intra e extralinguístico e as variantes lexicais no falar solimoense (médio solimões) e no falar jurutiense (baixo amazonas). para isso, foram usados um questionário fonético-fonológico contendo 101 questões e um questionário semântico-lexical contendo 192 questões. foram elaboradas 82 cartas fonéticas e 75 cartas lexicais. conforme a análise, que levou em consideração o contexto intra e extralinguístico, além das variantes médias fechadas [e] e [o], houve alteamento para [i] e [u] e abaixamento para [?] e [?]. no geral, sem considerarmos a realidade linguística de cada ponto de inquérito e de cada vocábulo, foram 4.752 ocorrências de /e/, sendo 1.623 (34%) de [?], 1.450 (31%) de [e], 1.149 (24%) de [i], entre outras variantes menos expressivas. na região do baixo amazonas predominaram as variantes pretônicas fechadas [e] e [o], com registros percentuais, respectivamente, de 41% (428 ocorrências) e de 41% (333 ocorrências). no médio solimões houve uma flutuação entre as vogais anteriores [?], [e] e [i], com registros percentuais, respectivamente, de 37% (1.361 ocorrências), de 28% (1.022 ocorrências) e de 24% (900 ocorrências); e entre as vogais posteriores [u], [o] e [?] com registros percentuais, respectivamente, de 28% (798 ocorrências), de 28% (805 ocorrências) e de 27% (765 ocorrências). na variação lexical representada no espaço cartográfico, houve algumas diferenças dialetais existentes entre a região do médio solimões e a do baixo amazonas.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.98476

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,11% 5,87% 7,50% 6,41% 6,39% 5,20% 6,00% 7,44% 7,05% 5,30% 7,17% 5,34% 7,75% 6,48% 4,84% 6,13%
ODS Predominates
ODS 13
ODS 1

5,11%

ODS 2

5,87%

ODS 3

7,50%

ODS 4

6,41%

ODS 5

6,39%

ODS 6

5,20%

ODS 7

6,00%

ODS 8

7,44%

ODS 9

7,05%

ODS 10

5,30%

ODS 11

7,17%

ODS 12

5,34%

ODS 13

7,75%

ODS 14

6,48%

ODS 15

4,84%

ODS 16

6,13%