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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Bioquímica

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Dissertação

Título: VML, UMA LECTINA COM AFINIDADE POR GALACTOSE ISOLADA DAS SEMENTES DE VATAIREA MACROCARPA, PODE INDUZIR RESPOSTAS NEUROTÓXICAS

Orientador
  • RODRIGO BAINY LEAL
Aluno
  • FILIPE MARQUES GONCALVES

Conteúdo

Lectinas são proteínas que se ligam a carboidratos presentes em glicoconjugados podendo regular diversas funções celulares em eventos fisiológicos e patológicos. no sistema nervoso central, galectina-1 uma lectina com afinidade por β-galactosídeos, pode mediar diversas funções neurais importantes e produzir neuroproteção. lectinas isoladas de plantas tem sido aplicadas como ferramentas no estudo da função neural. vml é uma lectina isolada das sementes de vatairea macrocarpa, que similar a galectina-1 possui afinidade por galactose. contudo o efeito de vml sobre o snc é desconhecido. o objetivo desse estudo foi verificar se vml é capaz de alterar a função neural, modulando parâmetros comportamentais, bem como a expressão de proteínas gliais e pró-inflamatórias em camundongos. vml administrada por via intracerebroventricular (i.c.v) aumentou o tempo de imobilidade de camundongos adultos no teste do nado forçado (tnf), 1 e 24 h após a administração da lectina. este efeito foi dependente das interações entre a lectina com carboidratos e da estrutura tridimensional nativa de vml. vml aumentou o conteúdo de cox-2, gfap e s100b no hipocampo dos animais 1 h após a administração da lectina. contudo, essas alterações não foram encontradas 24 h após. entretanto, neste período tardio foi observado um aumento na fosforilação de p38mapk. a fosforilação de erk1/2, jnk1/2/3, akt e gsk-3β no hipocampo não foram alteradas 1, 6 ou 24 h após a administração da lectina. desta forma, pode-se verificar que vml é capaz de induzir um comportamento do tipo depressivo e aumentar a expressão de proteínas relacionadas à inflamação. em conjunto, esses resultados indicam efeitos potencialmente tóxicos de vml no hipocampo de camundongos, aparentemente envolvendo respostas neuroinflamatórias. esses achados comparados às ações neuroprotetoras descritas para galectina-1, sugerem um papel duplo de lectinas com afinidade por galactose na função neural.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.96271

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,85% 6,10% 8,09% 7,13% 5,69% 4,65% 5,19% 6,22% 6,95% 6,12% 6,92% 5,43% 5,20% 6,04% 4,68% 10,73%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

4,85%

ODS 2

6,10%

ODS 3

8,09%

ODS 4

7,13%

ODS 5

5,69%

ODS 6

4,65%

ODS 7

5,19%

ODS 8

6,22%

ODS 9

6,95%

ODS 10

6,12%

ODS 11

6,92%

ODS 12

5,43%

ODS 13

5,20%

ODS 14

6,04%

ODS 15

4,68%

ODS 16

10,73%