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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Filosofia e Ciências Humanas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Institucional

Tipo do Documento: Dissertação

Título: VERDADE E CORAGEM: UMA LEITURA CRÍTICA DA PARRHESÍA SOCRÁTICA E CÍNICA EM MICHEL FOUCAULT

Orientador
  • ALESSANDRO PINZANI
Aluno
  • FERNANDA SANTOS BASTOS

Conteúdo

O presente trabalho propõe-se a investigar a relação entre verdade e subjetividade – o modo pelo qual o sujeito esculpe sua própria existência à medida que se obriga à verdade –, entrelaçando as esferas da política e da ética nas últimas obras de michel foucault (1926 – 1984), de 1982 a 1984. esta relação assume a forma da parrhesía, noção de origem grega que designa a fala franca, o dizer-a-verdade. os últimos cursos do collège de france demonstram toda a efervescência do pensamento filosófico do último foucault: neles se encontra a análise histórica da confissão no cristianismo primitivo, a elaboração dos conceitos de cuidado de si e de parrhesía no pensamento antigo, o comentário ao texto de kant sobre o iluminismo. todas essas análises consentem que se desenvolva uma nova concepção de subjetividade, uma nova concepção de verdade e uma nova concepção de filosofia. para ele, não interessa saber “qual é a verdade”, mas como algo se institui como verdade numa dada época; construída mediante práticas analisáveis historicamente, existente em todas as culturas. mas também pensada como efeito dos mecanismos de poder que incidem sobre a “alma” do sujeito. será nas práticas ascéticas da antiguidade greco-romana que foucault encontrará respostas para a constituição de uma subjetividade não normativizada como prática libertadora mediante a busca de novas formas do dizer-verdadeiro. vê-se surgir uma nova possibilidade de pensar a ética sob o prisma da estética da existência, entendida como a forma que se pode dar à própria vida por meio da relação do sujeito com a verdade, sendo sócrates e os cínicos as principais referências desta constituição ético-ascética do sujeito. palavras – chave: verdade. poder. subjetividade. governo. parrhesía. logos. bíos. cuidado de si. sócrates. cinismo. estética da existência. filosofia.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.79016

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
3,89% 4,15% 6,84% 5,93% 6,31% 4,01% 7,18% 5,52% 7,69% 4,40% 7,05% 4,17% 3,76% 4,73% 3,45% 20,91%
ODS Predominates
ODS 16
ODS 1

3,89%

ODS 2

4,15%

ODS 3

6,84%

ODS 4

5,93%

ODS 5

6,31%

ODS 6

4,01%

ODS 7

7,18%

ODS 8

5,52%

ODS 9

7,69%

ODS 10

4,40%

ODS 11

7,05%

ODS 12

4,17%

ODS 13

3,76%

ODS 14

4,73%

ODS 15

3,45%

ODS 16

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