
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Tecnológico
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Dissertação
Título: GASEIFICAÇÃO DE BIOCHARS DE BAGAÇO DE MAÇÃ E DE BORRA DE CAFÉ COM CO2: ESTUDO CINÉTICO
Orientador
- HUMBERTO JORGE JOSE
Aluno
- TATIANA RAMOS PACIONI
Conteúdo
A gaseificação de resíduos agroindustriais tem sido apontada como uma alternativa viável de geração de energia, atuando ao mesmo tempo como solução para a disposição final destes rejeitos. neste trabalho foi estudada a cinética da reação de gaseificação com co2 de duas biomassas desta categoria, a saber, bagaço de maçã (bm) e borra de café (bc). como primeira etapa, as duas amostras foram submetidas a uma pirólise lenta em um reator de quartzo tubular de leito fixo, em atmosfera de n2, com taxa média de aquecimento de 11,7 °cmin-1 e tempo de residência de 60 minutos em 600 °c. o bm foi submetido também a uma pirólise rápida, onde a taxa média de aquecimento aplicada foi de 227,9 °cmin 1, e o tempo de residência foi de 15 minutos em 900 °c. a etapa de gaseificação dos resíduos carbonosos (chars) foi realizada em um reator diferencial, em condições onde se determinou, experimentalmente, que o regime era controlado pela reação química, ou seja, fluxo de co2 de 200 mlmin-1, tamanho de partícula menor do que 106 ?m e massa de 12 mg. as reações foram conduzidas isotermicamente em um analisador termogravimétrico nas temperaturas de 760, 810 e 855 °c, em pressão atmosférica. os resultados apresentaram uma reatividade maior para o bagaço de maçã em relação à borra de café, o que foi atribuído ao efeito catalítico do potássio, presente em grande quantidade no bm. entre os chars de bagaço de maçã, a reatividade maior foi alcançada para o produto da pirólise rápida, como consequência das alterações estruturais propiciadas pelas condições operacionais aplicadas. quatro modelos cinéticos foram ajustados aos dados experimentais da gaseificação, entre ele três teóricos: modelo homogêneo (mh), modelo do núcleo não reagido (mnnr) e modelo de poros randômicos (mpr); e um semiempírico: modelo de poros randômicos modificado (mprm). a ordem obtida de melhor predição foi mprm > mpr > mnnr > mh. os parâmetros cinéticos calculados ficaram dentro da faixa encontrada na literatura, com as energias de ativação variando entre 147,1 e 190,4 kjmol-1, e os fatores pré-exponenciais entre 7,8104 e 2,2107 min 1.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.80004
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,05% | 4,02% | 5,87% | 3,92% | 4,49% | 4,52% | 19,85% | 6,31% | 6,99% | 5,39% | 5,22% | 10,79% | 4,33% | 5,25% | 3,93% | 5,07% |
ODS Predominates


4,05%

4,02%

5,87%

3,92%

4,49%

4,52%

19,85%

6,31%

6,99%

5,39%

5,22%

10,79%

4,33%

5,25%

3,93%

5,07%