
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: DESIGUALDADES SOCIOECONÔMICAS NO USO DE CONSULTAS MÉDICAS NO SUDESTE E NORDESTE DO BRASIL: ANÁLISE DAS PESQUISAS NACIONAIS POR AMOSTRA DE DOMICÍLIOS, PNADS 2003 E 2008
Orientador
- KAREN GLAZER DE ANSELMO PERES
Aluno
- PAULO SERGIO CARDOSO DA SILVA
Conteúdo
O brasil nas suas proporções continentais apresenta uma distribuição desequilibrada dos serviços de saúde. o conhecimento destas desigualdades é fundamental para o desenvolvimento de políticas públicas mais equânimes e eficazes à sociedade. dentre os inúmeros determinantes, as questões socioeconômicas ainda carecem de estudos, principalmente no que tange relacionar a sua influência em diferentes regiões brasileiras. objetivou-se com esta dissertação investigar as desigualdades socioeconômicas na utilização de consultas médicas nas regiões sudeste e nordeste do brasil. para isso, em um primeiro momento foi realizada uma busca sistemática nas bases de dados do medline (national library of medicine, usa) e do lilacs (literatura latino-americana e do caribe em ciências da saúde). no segundo momento foram analisados os dados da pesquisa nacional por amostra de domicílios de 2003 e 2008. a variável de desfecho investiga o uso de consulta médica no último ano, sendo analisada a sua prevalência em adultos (maiores de 20 anos), segundo o primeiro (d1) e último (d10) decil de renda familiar per capita, nas regiões sudeste e nordeste do brasil. as análises consideraram o desenho amostral complexo. na região nordeste a prevalência encontrada foi de 61,2% em 2003, tendo aumentado para 66,9% em 2008. no sudeste a prevalência foi de 67,9% em 2003, subindo para 73,5% em 2008. a diferença absoluta na utilização de consultas médicas, segundo d1 e d10 no período analisado, mostrou na região nordeste uma importante redução das desigualdades entre os homens (87% para 61%); naqueles sem doenças crônicas (67% para 41%); naqueles que tinham uma percepção positiva da sua saúde (75% para 48%) e naqueles sem plano de saúde com direito a consulta médica (39% para 25%). na região sudeste destaque para a diminuição da desigualdade nas consultas médicas entre os homens (39% para 25%); entre os indivíduos sem doenças crônicas (34% para 23%) e com uma doença crônica (21% para 13%); naqueles que tinham uma percepção positiva da saúde (39% para 27%) e os que tinham percepção negativa da saúde (21% para 15%); e naqueles sem plano de saúde com direito a consulta médica (22% para 15%). foi verificado um aumento na prevalência de consultas médicas além de uma significativa redução da desigualdade entre os mais pobres e os mais ricos, de 2003 para 2008, nas duas macrorregiões analisadas. ainda assim, foram apresentados marcantes traços de desigualdade socioeconômica na utilização de consultas médicas nos diferentes grupos, com destaque para o nordeste brasileiro.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 0.94556
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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1,28% | 0,84% | 88,00% | 0,51% | 0,89% | 0,45% | 0,45% | 0,52% | 0,40% | 3,62% | 0,53% | 0,38% | 0,41% | 0,42% | 0,55% | 0,76% |
ODS Predominates


1,28%

0,84%

88,00%

0,51%

0,89%

0,45%

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0,52%

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0,76%