
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Biológicas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Neurociências
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: DIFERENCIAÇÃO IN VIVO DE CÉLULAS-TRONCO MESENQUIMAIS DE PLACENTA HUMANA EM FENÓTIPO NEURAL E SEU POTENCIAL TERAPÊUTICO PARA O TRATAMENTO DE ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL
Orientador
- MARCIO ALVAREZ DA SILVA
Aluno
- MARISTELA MARIA MARTINI
Conteúdo
As células-tronco (cts) são células indiferenciadas com habilidade de se autorrenovar, e que em condições apropriadas podem gerar diversos tipos celulares maduros. as células da placenta possuem características morfológicas, imunofenotípicas e funcionais, similares as células tronco mesenquimais (ctms) da medula óssea (mo), porém é improvável que estas células possuam o mesmo potencial de diferenciação e proliferação de cts embrionárias. estas células são ainda de origem fetal e podem ser superiores a cts somáticas em muitos aspectos. juntamente com o seu fácil acesso, ausência de problemas éticos e abundância celular, as ctms da placenta podem ser uma alternativa atrativa de progenitores de cts para pesquisa básica e aplicações clínicas. o acidente vascular cerebral (avc) é uma das principais causas de morte e incapacitação no brasil, trazendo altos custos para o sistema único de saúde (sus), sendo então de grande importância estudos que permitam melhorar este quadro. também é importante o estudo do microambiente, pois este e as cts regulam-se de forma dinâmica e também, torna-se relevante o estudo de fatores de crescimento que podem estar envolvidos na diferenciação das ctms onde são escassos os estudos. nesta tese investigamos o potencial de diferenciação das ctms de placenta humana, in vitro e in vivo, utilizando modelo de co-cultura e avc respectivamente. para alcançarmos nossos objetivos, foram realizadas culturas de ctms de placenta humana, bem como cultura mistas de cerebelo e córtex de ratos neonatos. foram realizados experimentos de co-cultura para verificação da importância do microambiente neural na diferenciação de ctms, bem como injeção de ctms em animais que sofreram lesão causada pelo avc para possível regeneração da área lesionada. também investigamos os fatores de crescimento expressos pelas culturas mistas que poderiam estar envolvidos no processo de diferenciação de ctms para fenótipo neural. as análises dos experimentos se deram por rt-pcr e imunofluorescência, utilizando marcadores de células precursoras neurais, células gliais e neurônios. nossos resultados demonstram que as ctms quando em microambiente favorável, têm a potencialidade para diferenciar-se em fenótipos neurais, estes resultados são vistos quando as ctms são co-cultivadas com culturas mistas de cerebelo e córtex de ratos neonatos, bem como quando injetadas no encéfalo de animais lesionados experimentalmente por avc, demonstrando a potencialidade das ctms da placenta humana na diferenciação neural. além de apresentarem expressão gênica, estas células possuem a expressão protéica de nestina, gfap e b-tubulina iii e também as alterações morfológicas necessárias na diferenciação. sugerimos a participação na diferenciação o fator de crescimento egf e transcrição foxd3 que deixam de ser expressos em culturas mistas de córtex após o co-cultivo com ctms. este trabalho demonstrou que ctms de placenta humana possuem interação com o microambiente indutivo, podendo apresentar morfologia neural; e quando enxertadas em animais que sofreram lesão isquêmica, podem migrar para o local da lesão e diferenciar em células neurais in situ, podendo assim ter utilização terapêutica na medicina regenerativa.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.90797
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,49% | 5,71% | 13,69% | 5,17% | 6,87% | 3,98% | 4,56% | 7,07% | 7,36% | 4,74% | 7,22% | 4,59% | 3,85% | 5,96% | 5,39% | 9,35% |
ODS Predominates


4,49%

5,71%

13,69%

5,17%

6,87%

3,98%

4,56%

7,07%

7,36%

4,74%

7,22%

4,59%

3,85%

5,96%

5,39%

9,35%