
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Tecnológico
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Tese
Título: SUBSÍDIOS PARA IMPLANTAÇÃO DA PRODUÇÃO MAIS LIMPA NO BRASIL
Orientador
- FERNANDO SOARES PINTO SANT ANNA
Aluno
- GRACIANE REGINA PEREIRA
Conteúdo
A produção mais limpa p+l é uma abordagem de gestão ambiental introduzida pelo unep em 1989 e tem como princípio básico eliminar a poluição ainda no processo produtivo, e não após o mesmo. a abordagem é adotada por diversos países, inclusive o brasil, o qual iniciou sua implantação a partir de 1995, com iniciativas do setor privado, governamental e da sociedade civil organizada. apesar dos esforços iniciais, a adoção da abordagem é incipiente. como o governo tem um papel central na disseminação de práticas mais limpas, quais ações governamentais poderiam estimular a implementação da p+l no país? essa foi a pergunta motivadora da pesquisa, cujo objetivo geral foi estabelecer subsídios para disseminação da abordagem de p+l no brasil. como objetivos específicos foram definidos: a) identificar iniciativas governamentais de p+l desenvolvidas nos estados brasileiros e em países da américa latina, buscando identificar as dificuldades e pontos fortes, b) identificar o arranjo político-institucional para a disseminação da p+l no brasil e suas articulações, c) relacionar as diretrizes da declaração internacional de p+l, da agenda 21 e do documento o futuro que queremos com ações do governo relacionadas a p+l, d) sugerir ações governamentais para a disseminação e implantação da p+l no brasil. para isso, realizou-se uma pesquisa aplicada e exploratória, apoiada principalmente em pesquisas documentais e bibliográficas. os resultados apontam que existem lacunas na intersecção das ações políticas, administrativas e privadas, relacionadas à p+l no brasil ao longo dos últimos anos. as iniciativas de estímulo à adoção da p+l ocorrem em vários órgãos governamentais, em alguns com parceria de instituições privadas, porém há falta de articulação e ausência de uma coordenação. a análise explicitou a fragilidade de posicionamento político do país com relação à p+l. transcorridos 19 anos de seu início, não houve nenhuma iniciativa em âmbito nacional que conseguisse consolidar o tema, mesmo com a tentativa de ampliar o conceito de p+l para produção e consumo sustentável. outra dificuldade está na capilarização dessas iniciativas. as estruturas político-administrativas existentes para dar suporte à implantação da p+l não conseguem atingir todas as organizações em todos os lugares do país. cabe aos órgãos públicos relacionados à gestão ambiental das organizações, aliados com as diversas instituições privadas e da sociedade civil, de forma articulada, impulsionar as ações ligadas à p+l. as políticas públicas ambientais existentes, como por exemplo, a política nacional do meio ambiente, a política nacional de resíduos sólidos e o plano de produção e consumo sustentável, são oportunidades para alavancar práticas mais limpas nas organizações, principalmente se estiverem associadas aos instrumentos econômicos e voluntários adequados. neste contexto, os acordos e documentos internacionais, como a agenda 21 e o documento o futuro que queremos apresentam diretrizes que embasam ações governamentais para disseminar a p+l no país. outra iniciativa de impulsionar a implantação da p+l pelo governo, adotada nesse estudo, foi desenvolvida pelo pnuma sob os princípios de declaração internacional de p+l - liderança; educação, conscientização e treinamento; integração; pesquisa e desenvolvimento; comunicação e implementação. a partir dos princípios da declaração e da análise realizada, teceram-se sugestões de ações governamentais para disseminar a p+l. os resultados do trabalho são uma contribuição ao setor governamental, o qual detém o poder de criar, implantar e acompanhar as políticas ambientais que impulsionem a p+l no país.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 2.76324
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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1,67% | 6,13% | 1,24% | 1,16% | 1,98% | 3,84% | 2,34% | 1,24% | 1,97% | 1,58% | 4,25% | 51,18% | 3,20% | 4,51% | 3,98% | 9,74% |
ODS Predominates


1,67%

6,13%

1,24%

1,16%

1,98%

3,84%

2,34%

1,24%

1,97%

1,58%

4,25%

51,18%

3,20%

4,51%

3,98%

9,74%