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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências da Saúde

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Enfermagem

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: SIGNIFICANDO AS FORMAS DE INFECÇÃO E A RELAÇÃO COM A GESTÃO DO CUIDADO A PESSOA COM HIV/AIDS

Orientador
  • BETINA HORNER SCHLINDWEIN MEIRELLES
Aluno
  • ANGELA REGINA KIRCHNER

Conteúdo

Pesquisa que objetivou compreender os significados atribuídos pelos profissionais de saúde à forma de infecção pelo hiv e a relação deles com a gestão do cuidado oferecido a pessoas que vivem com hiv/aids. trata-se de estudo de natureza qualitativa, guiada pelo método da teoria fundamentada em dados, realizado em hospital de referência em infectologia no estado de santa catarina. a coleta de dados foi realizada por meio de entrevista em profundidade, sendo o primeiro grupo amostral composto por um representante de cada categoria profissional atuante na instituição com, no mínimo, dois anos de assistência direta a pessoas com hiv/aids. o segundo grupo amostral foi formado por gestores e um terceiro grupo foi constituído para validação do modelo teórico construído. fundamentados nos dados, emergiram resultados cujo fenômeno central é: indicando como significativa a forma com que a pessoa adquiriu o hiv e a aids na gestão do cuidado. esse fenômeno está envolvido nas categorias paradigmáticas de: a) condição causal – entendendo aids como fenômeno político, científico, histórico e social e percebendo a forma de transmissão do hiv envolta em culpabilizações, julgamentos e estigma; b) contexto – apontando a vulnerabilidade social e adesão interferentes na gestão do cuidado em hiv/aids, percebendo a interferência da identidade cultural e da formação profissional na geração de estigma e de preconceito em relação à forma de infecção pelo hiv; c) intervenientes – relacionando a forma de infecção pelo hiv com a gestão do cuidado, percebendo o conhecimento científico como relacionado a uma melhor gestão do cuidado em hiv/aids , revelando a falta de adesão e o uso de drogas como interferentes na gestão do cuidado em hiv/aids e significando fatores intervenientes em uma instituição de referência na gestão do cuidado em hiv/aids; d) estratégias – melhorar politicas publicas em relação ao uso de drogas, inserindo, no processo de formação continuada, capacitações e sensibilização a respeito de estigma e preconceito, discutindo a necessidade de saber da forma de infecção pelo hiv e; e) consequências: efetivando a aids como doença crônica e a terapia antirretroviral como facilitadora da gestão do cuidado em hiv, considerando a instituição, como de qualidade na gestão do cuidado em hiv/aids. o fenômeno identificado e cada uma das categorias paradigmáticas apresentadas foram aprofundados e discutidos. concluiu-se que a interferência da forma de infecção pelo hiv na gestão do cuidado acontece em função de o fenômeno aids ainda estar impregnado de fatores estigmatizantes – intensificados quando o indivíduo, além de ter a doença, apresenta outros comportamentos como o uso de drogas psicoativas e não adere ao tratamento, fatores esses que geralmente estão associados. a condição de interveniência “significando fatores intervenientes em uma instituição de referência na gestão do cuidado em hiv/aids” emergiu em meio a subcategorias que envolvem fatores de ordem mais específica à gestão no local do estudo. esses fatores subcategóricos são: afirmando a existência de estigma e preconceito social em relação à pessoa que vive com hiv/aids, argumentando se a internação de detentos é geradora de fatores de estresse e de dificuldades gerenciais, indicando pouca integração da equipe multiprofissional, estabelecendo a necessidade de integrar à equipe profissional o psicólogo e indicando o rodízio na escala de cuidado como contributivos para evitar o desgaste profissional. concluiu-se que avançar na compreensão das vulnerabilidades e dos fatores intervenientes no cuidado em hiv e aids contribui para a diminuição de atitudes discriminatórias e estigmatizantes. há interferência da forma de infecção na gestão do cuidado em hiv/aids, sinalizando no âmbito de gestão do cuidado a necessidade de se potencializar a formação continuada dos profissionais atuantes no cuidado em hiv/aids e na formação profissional como um todo, abordando principalmente temas relacionados ao estigma, ao uso de substâncias químicas e à adesão ao tratamento .

Pós-processamento: Índice de Shannon: 1.3855

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
1,16% 0,73% 81,73% 1,73% 1,72% 1,10% 0,63% 1,82% 0,85% 1,28% 0,97% 1,36% 0,71% 1,68% 0,97% 1,56%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

1,16%

ODS 2

0,73%

ODS 3

81,73%

ODS 4

1,73%

ODS 5

1,72%

ODS 6

1,10%

ODS 7

0,63%

ODS 8

1,82%

ODS 9

0,85%

ODS 10

1,28%

ODS 11

0,97%

ODS 12

1,36%

ODS 13

0,71%

ODS 14

1,68%

ODS 15

0,97%

ODS 16

1,56%