
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Agrárias
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Não calculada
Tipo do Documento: Tese
Título: CONSERVAÇÃO PELO USO DE ARAUCARIA ANGUSTIFOLIA (BERTOL.) KUNTZE: ANÁLISE DE ASPECTOS PRODUTIVOS DO PINHÃO E DE INTERAÇÃO COM A FAUNA EM DIFERENTES FITORREGIÕES DO SUL DO BRASIL
Ano: 2014
Orientador
- MAURICIO SEDREZ DOS REIS
Aluno
- GLAUCO SCHUSSLER
Conteúdo
Os remanescentes da floresta ombrófila mista ocupam 12,6% aproximadamente da sua área original. evidências palinológicas indicam que a floresta começou a ser utilizada há aproximadamente 2000 anos antes do presente, pelos povos da tradição taquara/itararé. o pinhão, a semente da araucária é utilizado desde este período, sendo cada vez mais valorizado, devido a sua importância econômica e cultural. a presente tese tem como objetivo geral ampliar o conhecimento sobre a variação da produção de pinhas e pinhões da araucária e entender como esta influencia o uso pela fauna e a demografia da araucária, dessa forma, contribuindo para a elaboração de estratégias que visem o uso sustentável e a conservação a longo-prazo da espécie. o estudo segue estruturado em quatro capítulos. o primeiro capítulo foi realizado em 18 remanescentes florestais com diferentes históricos de uso, nos estados do rs e sc. foram acompanhadas 574 matrizes de araucária para a quantificação da produção de pinhas, durante os anos de 2008 até 2013. os pinhões foram quantificados a partir de 668 pinhas, entre os anos de 2011 e 2013. as análises indicaram diferença na produção entre os anos e que fatores relacionados à escala regional e do indivíduo influenciaram a produção de pinhas e pinhões. o segundo capítulo, realizado em quatro remanescentes em sc, envolveu a identificação da fauna e a análise de comportamento de espécies que interagem com o pinhão e/ou com importante papel ecológico na fom, a partir de avistamentos oportunísticos e do uso de armadilhas fotográficas, entre 2011 e 2014. os remanescentes apresentaram composição faunística diferenciada. a partir da análise da cadeia trófica, identificou-se ausência de alguns táxons da mastofauna, sugerindo um efeito de defaunação nos quatro remanescentes, o que repercute sobre a regeneração da araucária, podendo afetar o seu fluxo gênico. no capítulo três, foram conduzidos experimentos de remoção e destino de sementes, nos mesmos remanescentes. entre 2011 e 2012 foram realizados experimentos de exclusão, contemplando quatro momentos relacionados à disponibilidade dos pinhões. no experimento de destino das sementes, realizado entre 2012 e 2013, utilizou-se 450 sementes equipadas com carretéis. os resultados indicaram variação nas taxas de remoção de sementes, entre anos e entre as diferentes guildas. na avaliação do destino das sementes, 81,3% dos pinhões foram predados e o principal grupo responsável foi o dos pequenos roedores. a permanência das sementes equipadas com carretel foi baixa. o uso do recurso pela fauna foi influenciado pela variação da sua disponibilidade entre os anos, não ocorrendo a saciação dos predadores. o quarto capítulo discute os aspectos da ecologia e conservação da espécie, utilizando os dados da presente tese e de outros estudos da literatura ligados a araucária, visando o uso do pinhão. a presente tese apresenta resultados que aprofundam o conhecimento sobre a dinâmica ecológica da araucária, acrescentando informações importantes no seu arcabouço teórico. essas contribuições trazem mais embasamento técnico-científico para a realização de práticas sustentáveis de manejo podendo, inclusive, auxiliar na formulação de uma regulamentação adequada para a manutenção do uso do pinhão e, conjuntamente, promover a sua conservação no sul do brasil.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 1.42958
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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0,79% | 2,43% | 0,98% | 1,01% | 0,91% | 1,12% | 1,04% | 1,13% | 1,20% | 0,77% | 1,01% | 2,16% | 1,66% | 2,00% | 80,90% | 0,86% |
ODS Predominates


0,79%

2,43%

0,98%

1,01%

0,91%

1,12%

1,04%

1,13%

1,20%

0,77%

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2,16%

1,66%

2,00%

80,90%

0,86%