
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Agrárias
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Institucional
Tipo do Documento: Tese
Título: PROTEÔMICA E HISTOPATOLOGIA ASSOCIADAS AOS MECANISMOS DE INFECÇÃO E DEFESA DA VIDEIRA (VITIS SPP) AO PATÓGENO PLASMAPORA VITICOLA (BERK. & M. A. CURTIS) BERT. & DE TONI
Ano: 2014
Orientador
- MIGUEL PEDRO GUERRA
Aluno
- MARIA CAROLINA ANDRADE NASCIMENTO GAVIOLI
Conteúdo
O cultivo de espécies frutíferas no brasil encontra na incidência de pragas e doenças suas principais limitações. uma estratégia adequada para o controle das moléstias é o uso dos mecanismos de defesas natos das plantas. para isto as plantas apresentam um sistema de resposta basal associado a um sistema de defesa especifica para cada tipo de patógeno, o que gera respostas sistêmicas e duradouras, como transdução de sinais e transcrição dos genes de defesa. as proteínas relacionadas a patogênene (pr) bem como os fitohormônios, importantes na sinalização, são alvos importantes de estudos relacionados à resistência contra patógenos. dentre as doenças de grande impacto em culturas com relevância econômica está o míldio da videira (plasmopara viticola). a videira (vitis vinifera) além da sua importância econômica é a primeira espécie frutífera cujo genoma foi sequenciado, tornando-se assim um ótimo modelo de estudo. análises proteômicas possibilitam avanços significativos no conhecimento dos mecanismos moleculares de resistência a patógenos e a associação de diferentes técnicas para estudar as diversas partes do mecanismo de resistência na planta pode auxiliar no entendimento da relação planta-patógeno. assim, o presente estudo tem como objetivo contribuir para o esclarecimento dos mecanismos moleculares e bioquímicos associados à resistência à doença causada por plasmopara viticola em videira (vitis ssp). os estudos histopatológicos tiveram como objetivo caracterizar o desenvolvimento do p. viticola, bem como determinar diferenças estruturais nas variedades escolhidas para o estudo: uma resistente (bordô) e outra susceptível (cabernet sauvignon). nessas avaliações histológicas foram observadas diferenças estruturais e bioquímicas entre as duas variedades como presença de pêlos e mesofilo mais compactos na var. resistente. já para o desenvolvimento do patógeno constatou-se a dificuldade dos esporos na penetração dos tubos germinativos através dos estômatos também na variedade resistente. para as analises da expressão protéica foi utilizado uma combinação de eletroforese bidimensional (2-de) associado ao nanohplcesi-ms/ms. foram observadas diferenças protéicas quantitativas e qualitativas nos diferentes tempos após a inoculação. foram identificadas 44 proteínas exclusivas, sendo 34 da var. resistente e 10 da var. suscetível. a ativação da resposta de defesa foi observada somente na var. bordô com aumento constante na expressão das proteínas no decorrer dos tempos analisados, principalmente as 96 hai. as analises do proteoma das linhagens de videira contendo o locos de resistência rpv1 e rpv3 também estudada nesse projeto apresentaram resultados semelhantes os da var. bordô. nessas analises foram identificados 41 proteínas. as proteínas foram classificadas em diferentes categorias funcionais: metabolismo energético, metabolismo de proteínas, resposta ao estresse e resposta de resistência. proteínas relacionadas à resistência estavam presentes apenas as 96 hai. a ativação de uma reação de defesa, com um aumento da expressão das proteínas foi observada mais freqüentemente em 48 hpi, o que é consistente com o estabelecimento da interação incompatível para p. viticola.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.94451
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,26% | 9,51% | 8,97% | 5,14% | 4,71% | 5,21% | 7,27% | 5,41% | 6,31% | 4,64% | 6,42% | 5,44% | 4,62% | 6,53% | 5,27% | 10,29% |
ODS Predominates


4,26%

9,51%

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4,71%

5,21%

7,27%

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6,31%

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6,42%

5,44%

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5,27%

10,29%