
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmácia
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: CARACTERIZAÇÃO MOLECULAR DE ESTIRPES DE MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS RESISTENTES À ISONIAZIDA E/OU RIFAMPICINA ISOLADAS DE AMOSTRAS CLÍNICAS DO ESTADO DE SANTA CATARINA
Orientador
- MARIA LUIZA BAZZO
Aluno
- RODRIGO IVAN PRIM
Conteúdo
Apesar dos avanços no desenvolvimento de antimicrobianos no século xx e início do século xxi, estima-se em 8,6 milhões o número de novos casos e 1,3 milhões de mortes causadas pelo bacilo da tuberculose em 2012 em todo o mundo. no estado de santa catarina são notificados 1700 novos casos de tuberculose por ano (27 casos/100 mil habitantes), uma das menores incidências do brasil. porém, algumas cidades têm altos índices, próximos a 80 casos/100 mil habitantes. o estado de sc não possui dados moleculares das estirpes resistentes circulantes e a caracterização molecular desses isolados pode auxiliar no diagnóstico e controle da tuberculose no estado. o estudo incluiu 92 isolados de mycobacterium tuberculosis resistentes à isoniazida e/ou rifampicina. os isolados foram caracterizados pelo spoligotyping e miru e a detecção da resistência molecular foi avaliada pelo sequenciamento parcial dos genes associados à resistência para isoniazida (katg, inha e ahpc) e à rifampicina (rpob). entre os 91 isolados resistentes à isoniazida, a mutação mais frequente foi a s315t no gene katg (64,8%). apenas uma mutação foi encontrada no gene inha (s94a) e 8 isolados resistentes continham mutações no gene ahpc. em 23 isolados resistentes à isoniazida não foram encontradas mutações nos três genes relacionados. a mutação s531l do gene rpob foi a mais prevalente entre os isolados resistentes à rifampicina (56,5%). entre os 54 isolados resistentes à rifampicina apenas três não tinham mutações na região sequenciada. nenhuma mutação foi encontrada nos isolados sensíveis e na estirpe h37rv. houve uma correlação positiva entre a mutação katg s315t e as estirpes da família lam e do sit 106. por outro lado, foi encontrada uma correlação negativa entre essa mutação e a família t, indicando que nessa família algum outro mecanismo pode estar presente. para a segunda mutação mais prevalente no gene rpob (s531w), foi encontrada uma correlação positiva com a família lam. o sequenciamento de outras regiões dos genes estudados e outros genes envolvidos com a resistência e a determinação da concentração inibitória mínima poderão contribuir para o entendimento dos mecanismos de resistência nos isolados onde não foram encontradas mutações. estes achados são importantes para o desenvolvimento e aplicação de novos métodos de detecção de resistência de m. tuberculosis.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.95751
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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6,46% | 6,22% | 10,79% | 5,62% | 6,06% | 4,75% | 5,17% | 7,24% | 8,01% | 5,60% | 7,67% | 4,38% | 4,33% | 5,67% | 5,27% | 6,76% |
ODS Predominates


6,46%

6,22%

10,79%

5,62%

6,06%

4,75%

5,17%

7,24%

8,01%

5,60%

7,67%

4,38%

4,33%

5,67%

5,27%

6,76%