
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmácia
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Econômica
Tipo do Documento: Tese
Título: EXPANSÃO EX VIVO DE CÉLULAS-TRONCO/PROGENITORAS HEMATOPOIÉTICAS DE SANGUE DE CORDÃO UMBILICAL E PLACENTÁRIO
Ano: 2014
Orientador
- MARCIO ALVAREZ DA SILVA
Aluno
- ALOISIO LUIZ BENEDETTI
Conteúdo
As células-tronco progenitoras hematopoiéticas (ctphs) do sangue de cordão umbilical e placentário (scup) tem sido utilizadas no tratamento de diversas doenças hematológicas neoplásicas ou não. o emprego de ctphs do scup apresenta como principais vantagens a facilidade de obtenção, a ausência de riscos para a mãe e o(a) doador(a), disponibilidade de uso imediato pelo armazenamento de unidades testadas e tipadas para antígeno leucocitário humano (hla), menor frequência e gravidade da doença do enxerto contra o hospedeiro (dech) e a não exigência de total paridade na tipagem hla. como principais limitações estão o número reduzido de ctphs que o scup pode prover para um transplante em função do volume limitado e a demora na pega do enxerto. por sua vez, o sucesso do transplante de ctphs é dependente da dose celular transplantada por kg de peso corporal do receptor, o que praticamente restringe a utilização do scup a pessoas com peso corporal até 50 kg. para suplantar essa limitação têm sido utilizadas estratégias que envolvem o estabelecimento de critérios para a seleção e armazenamento das unidades de scup, transplante de mais de uma unidade de scup e a expansão ex vivo das ctphs do scup. a cultura das ctphs sem células do microambiente hematopoiético priva as ctphs das interações celulares e moleculares que ocorrem no mesmo. o presente trabalho tem por objetivo avaliar a expansão ex vivo de ctphs do scup, utilizando a co-cultura com células-tronco mesenquimais (ctms) obtidas da membrana coriônica (mc) e do vilo de placentas humanas para suporte da hematopoiese em ambiente 2d e 3d. para isso as ctms foram caracterizadas morfologicamente e imunofenotipicamente (cd73, cd90, cd105, cd34 e cd45) e analisadas quanto à expressão gênica quantitativa das citocinas de interesse hematopoiético scf, flt3-l, tpo, il6, il16 e sdf1, nas passagens p1, p5 e p10. no scup foi realizado hemograma, contagem e separação de células cd34+ e subpopulações e avaliado o potencial clonogênico. foram investigadas correlações entre os fatores materno-fetais e parâmetros do scup, taxas de expansão ex vivo e entre os próprios parâmetros do scup. para expansão ex vivo foram realizadas co-culturas com ctms da mc em p1 e do vilo em p5, em ambiente 2d e co-culturas com ctms do vilo em p5, em ambiente 3d constituído de uma matriz de colágeno i e 6-sulfato de condroitina. os resultados demonstraram que as ctms da mc e do vilo apresentam características morfológicas e imunofenotípicas típicas de ctms e expressam as citocinas de interesse hematopoiético, nas três passagens analisadas. as ctms da mc em p1 e do vilo em p5 apresentaram o melhor perfil de expressão de citocinas e foram selecionadas para os experimentos de expansão ex vivo. a análise das correlações entre os diferentes fatores e parâmetros avaliados sugere a seleção de unidades de scup oriundas de doações com idade gestacional acima de 39,5 semanas, contagens de células nucleadas totais (cnt) acima de 13,05 x 106 células por ml, percentagem de eritroblastos (nrbc) maior de 2,875% e com contagem de células cd34+ superiores a 23,73 x 103 células por ml, para obtenção de amostras de melhor conteúdo hematopoiético e mais apropriadas para a expansão ex vivo. o suporte das ctms foi crucial para a expansão ex vivo das ctphs. as ctms do vilo em p5 promoveram melhores taxas de expansão das ctphs que as da mc em p1, em ambiente 2d e foram selecionadas para a expansão em ambiente 3d. a expansão das ctphs com ctms do vilo em ambiente 2d demonstrou melhores taxas de expansão que no ambiente 3d. com base nos resultados conclui-se que a melhor condição para expansão ex vivo de ctphs do scup, compreende a co-cultura de ctphs oriundas de doações com idade gestacional acima de 39,5 semanas, contagens de cnt acima de 13,05 x 106 por ml, percentagem de nrbc igual ou maior de 2,875% e com contagem de células cd34+ superiores a 23,73 x 103 células por ml, em ambiente 2d e com suporte de ctms do vilo em p5.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.93939
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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5,69% | 6,87% | 9,04% | 6,02% | 6,25% | 4,36% | 6,54% | 6,59% | 10,97% | 3,87% | 7,56% | 4,50% | 4,01% | 4,92% | 5,11% | 7,71% |
ODS Predominates


5,69%

6,87%

9,04%

6,02%

6,25%

4,36%

6,54%

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10,97%

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7,56%

4,50%

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5,11%

7,71%