
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Tese
Título: DEPRESSÃO EM INDIVÍDUOS COM DPOC: ESTUDO DE BASE POPULACIONAL
Orientador
- MARCIA MARGARET MENEZES PIZZICHINI
Aluno
- DARLAN LAURICIO MATTE
Conteúdo
Introdução: a depressão é uma comorbidade frequente em pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (dpoc), porém pouco se sabe sobre esta interação na população estudada. objetivos:determinar a prevalência e fatores associados aos sintomas depressivos em indivíduos com dpoc, moradores da cidade de florianópolis, sc,brasil. métodos:um estudo transversal, de base populacional (respira floripa), representativo da população de moradoresda cidade de florianópolis, com idade superior a 40 anos, selecionou 1059 indivíduos, com os quais foram realizadas avaliações domiciliares. dentre esses participantes, foram identificados indivíduos com e sem dpoc e com e sem sintomas depressivos. o diagnóstico de dpoc foi realizado por meio de exames espirométricos, cujo critério foi uma relação vef1/cvf < 0,70 pós-broncodilatação. o rastreamento de sintomas depressivos, pela escala hospitalar de ansiedade e depressão, subescala depressão (hads-d), cujo critério foi um escore >8 pontos. resultados:a prevalência de sintomas depressivos, em termos percentuais, foi maior nos participantes com diagnóstico de dpoc (29,3%) do que naqueles sem dpoc (22,7%), no entanto, a diferença entre os grupos não foi estatisticamente significativa (p=0,2). já a prevalência de sintomas depressivos foi menor no grupo de participantes saudáveis, quando comparado ao grupo não saudável sem dpoc e ao grupo com dpoc (17,2%; 25,5% e 29,3% respectivamente) (p=0,005). nos pacientes com dpoc, a prevalência de sintomas depressivos foi significativamente maior entre os participantes do sexo feminino (p<0,001), com maior faixa etária (p<0,001), com menor nível de escolaridade (p=0,001), tabagistas (p<0,001), com histórico de tosse e expectoração crônicas (p<0,001), com história de dispneia (p<0,001), com história de sibilos no último ano (p<0,001) e naqueles que referiram possuir asma (p<0,001), cardiopatias (p=0,02), hipertensão (p=0,01) e úlcera/gastrite (p=0,006). participantes com diagnóstico funcional de dpoc com sintomas depressivos caracterizaram-se por: apresentar pior percepção do próprio estado de saúde, maior comprometimento das atividades físicas (atividades do dia a dia e subirescadas), por referirem mais dor e maior interferência do estado de saúde no trabalho, por fazerem menos do que gostariam como consequência dos problemas emocionais. também relataram sentir menos energia, ter mais ansiedade, desanimo e depressão por mais tempo e socializar menos por causa da saúde (todos p=0,001). conclusão:este estudo demonstra que a prevalência de sintomas depressivos na população com idade superior a 40 anos, em florianópolis, é elevada, no entanto,a prevalência de sintomas depressivos nos participantes com dpoc e nos sem dpoc, é similar. uma maior prevalência de sintomas depressivos nos participantes portadores de dpoc esteve associada às variáveis: sexo, idade, tabagismo, sintomas, número e tipo de comorbidades e afetou negativamente os componentes físicos e mentais do estado de saúde. estes resultados são suficientes para justificar a investigação clínica rotineira de sintomas depressivos em pacientes com dpoc provenientes da comunidade.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 2.81498
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,36% | 3,37% | 53,03% | 3,80% | 4,11% | 2,39% | 2,95% | 3,95% | 2,72% | 3,35% | 4,52% | 2,12% | 2,03% | 2,82% | 2,51% | 2,99% |
ODS Predominates


3,36%

3,37%

53,03%

3,80%

4,11%

2,39%

2,95%

3,95%

2,72%

3,35%

4,52%

2,12%

2,03%

2,82%

2,51%

2,99%