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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências da Saúde

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: ESTUDO DA INFLUÊNCIA DA DIETA E DO INIBIDOR DA FOSFODIESTERASE 5 TADALAFIL NAS CONCENTRAÇÕES DE CITOCINAS INFLAMATÓRIAS, ÓXIDO NÍTRICO E PRODUTOS FINAIS DE GLICAÇÃO AVANÇADA NO TECIDO ADIPOSO DE RATOS

Orientador
  • ARMANDO JOSE D ACAMPORA
Aluno
  • GIOVANI COLOMBO

Conteúdo

Introdução: nas últimas décadas, descobriu-se que o adipócito era capaz de secretar adipocinas e citocinas com funções autócrinas, parácrinas e sistêmicas, que influenciavam de maneira importante, todo o metabolismo dos organismos vivos. dentre os fatores associados aos distúrbios da biologia do adipócito, podemos destacar o estresse oxidativo, intimamente relacionado à formação dos produtos finais de glicação avançada (ages). esparsos trabalhos na literatura têm procurado elucidar o papel da via do óxido nítrico (no • ) na fisiologia do tecido adiposo. essa via, por meio do aumento das concentrações de guanosina 3’5’ monofosfato cíclico (gmpc), promove efeitos positivos na biologia do adipócito, e consequentemente maior equilíbrio no balanço energético e metabolismo sistêmicos. outra maneira de incrementar as concentrações de gmpc é por meio da administração de inibidores da fosfodiesterase 5, medicamentos que no futuro talvez sejam úteis nos distúrbios do tecido adiposo, como a obesidade, e suas consequências. objetivos: identificar o impacto de uma dieta hipercalórica e hiperlipídica (dieta de cafeteria) sobre a variação do peso corporal, a ingestão alimentar, a resistência à ação da insulina, as concentrações séricas de adiponectina, bem como nas concentrações de fator de necrose tumoral α (tnfα), interleucina 6 (il-6), no • e ages no tecido adiposo visceral. analisar o efeito do tadalafil na intensidade da resistência à insulina, nas concentrações séricas de adiponectina, assim como nas concentrações de tnfα, il-6 e ages no tecido adiposo visceral. métodos: estudo analítico experimental controlado e com intervenção, envolvendo um total de 72 ratos machos wistar, distribuídos em 06 subgrupos de 12 animais: subgrupo ração salina – sgrs, recebeu ração e solução salina; subgrupo ração tadalafil - sgrt, recebeu ração e tadalafil; subgrupo ração magro - sgrm, recebeu ração e solução salina; subgrupo cafeteria salina - sgcs, recebeu dieta de cafeteria e solução salina; subgrupo cafeteria tadalafil – sgct, recebeu dieta de cafeteria e tadalafil e subgrupo cafeteria magro – sgcm, recebeu dieta de cafeteria e solução salina. o estudo teve a duração de 10 semanas, e o peso dos animais e a ingestão alimentar foram registrados semanalmente. foram mensuradas as concentrações séricas de insulina e adiponectina, bem como as concentrações de tnfα, il-6, nitrito (metabólito do no • ) e compostos de maillard (equivalente aos ages) no tecido adiposo, sendo que todo o material foi coletado no momento do sacrifício dos animais. na análise estatística foram empregados os testes anova one way com correção de tukey, anova two way e teste t pareado. resultados: foi observado um aumento significativo do peso corporal ao longo do estudo em todos os subgrupos. a média de peso final aos 60 dias foi superior nos animais alimentados com dieta de cafeteria. a ingestão alimentar em gramas foi maior nos animais alimentados com ração. os animais alimentados com dieta de cafeteria apresentavam uma maior expansão do tecido adiposo. as médias do modelo de avaliação da homeostase para resistência à insulina (homa-ir) entre os subgrupos no final do acompanhamento não foram diferentes. a proporção da adiponectina sérica em relação ao tecido adiposo total foi maior nos animais que receberam dieta balanceada, e as concentrações de il-6 foram maiores nos animais que receberam dieta de cafeteria. a concentração de nitrito foi maior nos animais submetidos à dieta balanceada. as concentrações médias de compostos de maillard foram maiores nos animais submetidos à dieta de cafeteria e nos animais de maior peso. nos animais submetidos à dieta de cafeteria e tadalafil a concentração de compostos de maillard foi menor. conclusão: a dieta de cafeteria por 60 dias, apesar de mais sacietógena, levou a uma média de peso ponderal e tecido adiposo visceral superiores nos animais a ela submetidos sem, no entanto, induzir a um aumento expressivo da resistência à ação da insulina. apesar da expansão do tecido adiposo total, a dieta de cafeteria não foi capaz de aumentar proporcionalmente as concentrações de adiponectina, sugerindo a interferência de outros fatores na fisiologia desta adipocina. o aumento das concentrações de il-6, no tecido adiposo visceral dos animais alimentados com dieta de cafeteria, indica um provável incremento no processo inflamatório local. a diminuição dos níveis de nitrito no tecido adiposo dos animais submetidos à dieta de cafeteria sugere um prejuízo à via do óxido nítrico, enquanto o aumento das concentrações de compostos de maillard, e, por consequência de ages, uma intensificação do processo oxidativo. outro fator relacionado aos compostos de maillard foi o peso, já que os animais de menor peso apresentavam também uma concentração menor destes compostos. o uso do tadalafil não foi eficaz na redução da resistência à insulina, no aumento das concentrações séricas de adiponectina e na diminuição das concentrações de citocinas inflamatórias no tecido adiposo. no entanto, o tadalafil mostrou-se capaz de reduzir a concentração de ages no tecido adiposo de animais submetidos à dieta de cafeteria, sugerindo um possível efeito favorável sobre o estresse oxidativo.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.64691

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,89% 28,27% 6,66% 4,95% 4,61% 3,93% 5,20% 4,99% 4,61% 3,87% 5,48% 4,53% 3,74% 5,82% 3,50% 4,96%
ODS Predominates
ODS 2
ODS 1

4,89%

ODS 2

28,27%

ODS 3

6,66%

ODS 4

4,95%

ODS 5

4,61%

ODS 6

3,93%

ODS 7

5,20%

ODS 8

4,99%

ODS 9

4,61%

ODS 10

3,87%

ODS 11

5,48%

ODS 12

4,53%

ODS 13

3,74%

ODS 14

5,82%

ODS 15

3,50%

ODS 16

4,96%