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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências da Saúde

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: FATORES ASSOCIADOS AOS NÍVEIS SÉRICOS DE ADIPONECTINA EM PORTADORES DE CIRROSE HEPÁTICA

Orientador
  • LEONARDO DE LUCCA SCHIAVON
Aluno
  • TELMA EROTIDES DA SILVA

Conteúdo

Introdução: apesar de os baixos níveis de adiponectina serem relacionados à maior progressão da fibrose na doença hepática esteatótica não alcoólica, paradoxalmente, pacientes cirróticos por qualquer etiologia apresentam níveis elevados desta adipocina. alguns estudos sugerem uma relação entre adiponectinemia e gravidade da cirrose. entretanto, o impacto da resistência insulínica e das variáveis relacionadas à composição corporal sobre os níveis de adiponectina em cirróticos ainda é desconhecido. objetivos: estudar os fatores clínicos, demográficos, nutricionais, metabólicos e de gravidade da doença associados aos níveis séricos de adiponectina em cirróticos. métodos: estudo transversal que incluiu 122 pacientes cirróticos acompanhados ambulatorialmente. os níveis de adiponectina foram determinados por elisa. a avaliação nutricional foi feita pelo royal free hospital global assessment, e a taxa de filtração glomerular (tfg) foi estimada pela fórmula mdrd. análises bivariadas e de regressão logística foram realizadas para a investigação de fatores associados à adiponectina acima do tercil superior, de acordo com o sexo. resultados: a média de idade foi de 52,9 ± 12,8 anos e 68% eram do sexo masculino. o meld médio foi de 9,84 ± 2,32, e 67,2% foram classificados como child-pugh a, 30,3% b e 2,5% c. descompensações prévias foram observadas em 91% da amostra. desnutrição foi observada em 48% e 39% apresentavam circunferência muscular do braço < percentil 5. o imc médio foi de 27,1 ± 5,0 kg/m2. níveis de adiponectina acima do tercil superior (32 &#956;g/ml para mulheres e de 24 &#956;g/ml para homens) se associaram de forma independente à classificação de child-pugh b/c (or 4,92, ic 95% 1,95-12,41, p = 0,001), maior tfg (or 1,03, ic 95% 1,01-1,05, p = 0,012), menores valores de homa-ir (or 0,83, ic 95% 0,72-0,96, p = 0,013) e ausência de tabagismo atual (or 0,25, ic 95% 0,08-0,75, p = 0,014). conclusões: em cirróticos, níveis elevados de adiponectina se associaram de forma independente à gravidade da doença hepática, à menor resistência à insulina, à ausência de tabagismo e à maior tfg, mas não às variáveis relacionadas à composição corporal e ao estado nutricional. esses achados sugerem um mecanismo independente no qual a disfunção hepática exerceria efeito regulatório sobre a liberação e/ou degradação da adiponectina circulante.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.97706

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
6,81% 6,22% 9,63% 7,37% 6,52% 4,80% 5,40% 6,83% 6,36% 5,34% 6,43% 5,44% 5,22% 6,27% 4,78% 6,56%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

6,81%

ODS 2

6,22%

ODS 3

9,63%

ODS 4

7,37%

ODS 5

6,52%

ODS 6

4,80%

ODS 7

5,40%

ODS 8

6,83%

ODS 9

6,36%

ODS 10

5,34%

ODS 11

6,43%

ODS 12

5,44%

ODS 13

5,22%

ODS 14

6,27%

ODS 15

4,78%

ODS 16

6,56%