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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biociências

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Econômica

Tipo do Documento: Dissertação

Título: MECANISMOS DE AÇÃO DO ÁCIDO SALICÍLICO NO CONTROLE DO BOLOR AZUL (PENICILLIUM EXPANSUM) EM FRUTOS DE MAÇÃ.

Orientador
  • ROBSON MARCELO DI PIERO
Aluno
  • ARGUS CEZAR DA ROCHA NETO

Conteúdo

O bolor azul causado por p. expansum é uma doença de grande importância em pós-colheita de frutos de maçã, sendo considerada nos países produtores a doença mais importante na perda da qualidade e quantidade dos frutos armazenados. a aplicação de ácido salicílico (as) em pós-colheita de frutos pode representar uma eficiente forma de controle alternativo de doenças. este trabalho objetivou avaliar o efeito do as no desenvolvimento do fitopatógeno e da doença visando a proteção dos frutos de maçã cv. fuji das categorias 1, 2 e 3 contra o bolor azul, além de elucidar os mecanismos de ação pelo qual o as poderia atuar. in vitro, esporos de p. expansum tiveram sua germinação reduzida em 80% quando o as foi aplicado a 0,5 mm, chegando a 100% de inibição a uma dose de 2,5 mm em contato com os esporos por 60 minutos, equivalendo-se ao cloro ativo. a atividade antimicrobiana do as foi dependente do ph da solução, com maior redução da germinação de p. expansum em ph em torno de 3 e perda total da atividade quando o ph foi elevado a 6. com o aumento do tempo de contato do as a 2,5 mm com os esporos, notou-se um aumento linear na liberação de espécies reativas de ácido tiobabitúrico (atb), atingindo um valor máximo de 6000 pmol de atb por mg de proteína após 120 minutos de contato. de forma semelhante, após a exposição do micélio de p. expansum ao as (2,5 mm) por 120 minutos, observou-se um extravasamento de 3,2 ?g de proteína solúvel por g de micélio, duas vezes maior do que o apresentado pelo micélio do fungo submetido ao tratamento com água destilada. tais resultados corroboraram os obtidos por microscopia de fluorescência e eletrônica de transmissão, evidenciando danos do as associados à membrana plasmática do fungo sem, por outro lado, afetar sua parede celular. quando aplicado nos frutos de maçã, o as apresentou apenas efeito erradicante, reduzindo a incidência do bolor azul em até 100% no tratamento em que os esporos de p. expansum permanecerem em contato por 30 min em solução de as (2,5 mm) antes da imersão dos frutos. a atividade de peroxidases, polifenoloxidases e glucanases dos frutos, assim como o teor de compostos fenólicos e de flavonóides foram pouco influenciados pelo tratamento com o as a 2,5 mm ou pela inoculação com o fitopatógeno durante as primeiras 80 h, sem diferir também entre as categorias de maçã. nas características físico-químicas dos frutos, o as a 2,5 mm promoveu a manutenção da massa, dos teores de sólidos solúveis e da acidez titulável nas maçãs a valores próximos àqueles encontrados no início do experimento, contra alterações de até 50% nos frutos da testemunha. os resultados do presente estudo mostram a capacidade do as de controlar doenças pós-colheita como o bolor azul, principalmente através dos danos à membrana plasmática de p. expansum, e de proporcionar a manutenção das características fisiológicas dos frutos de maçã, possibilitando um aumento no tempo de prateleira.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.98685

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,03% 6,03% 7,50% 6,14% 6,41% 5,40% 6,33% 7,64% 7,40% 5,48% 7,35% 5,39% 5,53% 6,88% 5,30% 6,17%
ODS Predominates
ODS 8
ODS 1

5,03%

ODS 2

6,03%

ODS 3

7,50%

ODS 4

6,14%

ODS 5

6,41%

ODS 6

5,40%

ODS 7

6,33%

ODS 8

7,64%

ODS 9

7,40%

ODS 10

5,48%

ODS 11

7,35%

ODS 12

5,39%

ODS 13

5,53%

ODS 14

6,88%

ODS 15

5,30%

ODS 16

6,17%