
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Biológicas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmacologia
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: ANÁLISE COMPORTAMENTAL E FARMACOLÓGICA DA NOCICEPÇÃO CUTÂNEA E ARTICULAR INDUZIDA POR FORMALINA
Orientador
- CARLOS ROGERIO TONUSSI
Aluno
- FELIPE VANZ
Conteúdo
A dor clínica possui um caráter afetivo multidimensional, mas seu componente emocional é pouco explorado nos testes nociceptivos. o presente trabalho objetivou comparar os modelos de nocicepção persistente cutânea e articular através da observação comportamental e da manipulação farmacológica (morfina, midazolam e pentilenotetrazol) buscando um modelo mais preditivo para o desenvolvimento de fármacos analgésicos. para tanto, foram utilizados ratos wistar machos (250-300 g), submetidos à administração intraplantar ou intra-articular de formalina 2%. foram mensurados comportamentos nocifensivos e demais comportamentos habituais afetados pela nocicepção o interesse pelo ambiente evidenciado pela exploração vertical e o interesse por si próprio, evidenciado pela autolimpeza. um perfil distinto de respostas nocifensivas foi obtido nos dois modelos. o lamber/morder induzido pela formalina intraplantar demonstrou semelhança temporal com o levantar sustentado do membro induzido pela formalina intra-articular. a formalina intraplantar suscitou comportamento pró-ativo, enquanto a formalina intra-articular produziu comportamento passivo. ainda, a formalina intra-articular promoveu maior redução da exploração vertical, enquanto que os animais de ambos os modelos reduziram a expressão da autolimpeza de maneira semelhante. a morfina (1,0 e 4,0 mg/kg) reduziu a expressão do comportamento de lamber/morder a pata (modelo intraplantar) e do levantar sustentado de membro (modelo intra-articular) em ambas as fases do teste de formalina. além disso, a morfina reduziu a exploração vertical nos animais do modelo intraplantar (0,4, 1,0 e 4,0 mg/kg) e intra-articular (4,0 mg/kg), e a autolimpeza (4,0 mg/kg) em ambos os modelos. o midazolam (0,5 mg/kg) e pentilenotetrazol (15 mg/kg) reduziram somente a resposta nocifensiva de lamber/morder a pata, enquanto que a autolimpeza e a exploração vertical foram atenuadas, respectivamente, apenas no modelo intraplantar. este estudo sugere que a formalina intra-articular pode se correlacionar melhor com a dor clínica em humanos, por induzir comportamento mais relacionado à depressão e, portanto, poderia ser uma plataforma mais preditiva para o desenvolvimento de fármacos analgésicos. sugerimos que a restauração dos comportamentos normais de atenção ao ambiente e consigo próprio seriam propriedades desejáveis em um analgésico, no entanto, nenhum fármaco utilizado aqui restaurou estes comportamentos. curiosamente, o analgésico padrão morfina acentuou o efeito depressivo da nocicepção sobre estes comportamentos.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.97164
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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5,47% | 6,41% | 9,27% | 5,16% | 5,38% | 6,37% | 6,03% | 6,66% | 5,94% | 4,81% | 7,51% | 7,92% | 4,36% | 6,07% | 5,04% | 7,59% |
ODS Predominates


5,47%

6,41%

9,27%

5,16%

5,38%

6,37%

6,03%

6,66%

5,94%

4,81%

7,51%

7,92%

4,36%

6,07%

5,04%

7,59%