
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Biológicas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmacologia
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: EFEITOS ANTINOCICEPTIVOS DA DIPIRONA E SEUS PRINCIPAIS METABÓLITOS NA NOCICEPÇÃO AGUDA E HIPERALGESIA MECÂNICA INDUZIDAS POR ENDOTELINA-1 NA PATA DE CAMUNDONGOS
Ano: 2014
Orientador
- GILES ALEXANDER RAE
Aluno
- SAMILLA DRIESSEN SCHROEDER
Conteúdo
A dipirona foi introduzida na prática clínica em 1922. entretanto, apesar dos mais de 90 anos de uso, o seu mecanismo analgésico ainda não foi completamente elucidado. como já foi demonstrado que a febre induzida por et-1 é bloqueada pelo tratamento sistêmico com dipirona, neste trabalho avaliamos a capacidade da dipirona e dos seus metabólitos, 4-aa e 4-maa, de atenuar a nocicepção aguda e hiperalgesia mecânica induzidas pela administração de et-1. camundongos receberam uma injeção de et-1 (10 pmol) na pata traseira direita e, por 30 min, foi cronometrado o tempo gasto lambendo a pata injetada como índice de nocicepção declarada. em seguida, os animais foram eutanaziados e as patas, coletadas para determinação do edema. em outro experimento, os animais foram avaliados entre 30 min e 5 h após a injeção de et-1 através do número de reações de retirada da pata após 10 aplicações do filamento de von frey (0,6 g) em intervalos de 30 s, com o objetivo de determinar a hiperalgesia mecânica. o tratamento com a dipirona e seus metabólitos foi feito pelas via sistêmica (i.p., 30 min antes da et-1), local (s.c. na pata, 20 min antes da et-1) ou central (i.t.; 15 min antes da et-1). foi realizada determinação da atividade da mpo, contagem de células inflamatórias e quantificação dos níveis das citocinas il-1β e il-10 na pele da pata dos animais 15 min ou 4 h após a administração de et-1. na nocicepção aguda, todas as substâncias foram efetivas, mas apenas através das vias i.p. e i.t., sendo que a administração de doses semelhantes dos dois metabólitos sugere que a 4-aa é mais efetiva que a 4-maa. nenhum tratamento apresentou efeito anti-edematogênico. na hiperalgesia mecânica o tratamento pelas vias i.p., s.c. e i.t. mostrou efeito anti-hiperalgésico, mas apenas a dipirona e a 4-maa foram efetivas. a administração de et-1 não provocou aumento da atividade de mpo ou induziu migração de células inflamatórias para o sítio da administração, mas aumentou os níveis de il-1β apenas 4 h após a administração do peptídeo, mostrando sua importância para o estabelecimento da hiperalgesia mecânica, mas não da nocicepção aguda. os níveis de il-10, contudo, não foram alterados. o pré-tratamento i.p. com dipirona ou 4-maa reduziu esses níveis, mas a 4-aa não surtiu efeito. portanto, o efeito antinociceptivo da dipirona e de seus metabólitos na nocicepção aguda induzida por et-1 é principalmente central, enquanto que o efeito anti-hiperalgésico é resultante de fatores centrais e locais que envolvem a ação de il-1β, provavelmente de células locais e residentes.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.8361
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,81% | 4,86% | 19,31% | 4,78% | 5,76% | 6,07% | 4,37% | 8,10% | 4,57% | 5,97% | 7,12% | 4,72% | 5,16% | 5,30% | 4,06% | 6,02% |
ODS Predominates


3,81%

4,86%

19,31%

4,78%

5,76%

6,07%

4,37%

8,10%

4,57%

5,97%

7,12%

4,72%

5,16%

5,30%

4,06%

6,02%