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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Agrárias

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Não calculada

Tipo do Documento: Dissertação

Título: “POTENCIAL DE USOS MADEIREIROS EM DIFERENTES TIPOS DE VEGETAÇÃO ARBÓREA NO SISTEMA ROÇA DE TOCO NA MATA ATLÂNTICA”

Ano: 2014

Orientador
  • ILYAS SIDDIQUE
Aluno
  • GRAZIANNE ALESSANDRA SIMOES RAMOS

Conteúdo

Nas regiões tropicais e subtropicais, boa parte das florestas secundárias ainda faz parte do ciclo tradicional de cultivo roça de toco (slash-and-burn), composto por derruba e queima da vegetação arbórea, cultivo de plantas alimentícias por um intervalo curto de tempo e pousio que permite o retorno da vegetação florestal chamada de secundária. utilizar florestas secundárias pode ser uma escolha importante para diminuir a pressão sobre florestas maduras, disponibilizando produtos necessários para a humanidade, conservando as áreas florestadas. porém, análises recentes mostram que o ciclo da roça de toco tem sido alterado devido às restrições de uso da floresta pela legislação ambiental e com isso, provocado a conversão da paisagem florestal em outros usos da terra de menor biodiversidade, como eucaliptais e pastagem. neste trabalho objetivamos quantificar possíveis usos da madeira, em áreas submetidas à roça de toco, para móveis, construção civil interna, lenha e obra externa, a partir de 69 parcelas de 10m x 20m em biguaçu – sc, nas principais coberturas arbóreas da região, sendo: mata nativa, eucaliptal e bracatingal, ao longo de um gradiente de idades que representa o pousio agrícola. em produção de volume de madeira, o eucaliptal superou as demais vegetações para todos os usos analisados, porém não há consenso científico sobre a qualidade da madeira de eucalyptus grandis para usos mais nobres como móveis e o plantio de uma única espécie pode comprometer a manutenção de alguns serviços ecossistêmicos. a mata nativa apresentou alta variabilidade de volume, especialmente entre 30 e 70 anos de idade, que pode ser um indicativo de um alto potencial para manejo, favorecendo espécies nativas de rápido crescimento e com madeira de qualidade. a análise de variância para a produção de lenha, atual destino da madeira nas comunidades estudadas, com corte compreendido entre 8 a 11 anos, mostrou que o bracatingal e a mata nativa tiveram iguais volumes produzidos e, equivalentes a 35% do volume no eucaliptal. o número de espécies arbóreas que servem para mais de um uso na mata nativa foi 18, seguido do eucaliptal, com 12, e do bracatingal, com 9 espécies. concluímos que há um potencial de usos diversificados da madeira em áreas de floresta secundária, atualmente subaproveitado, que podem complementar a renda do agricultor familiar e incentivá-lo a usar outros produtos provenientes da floresta, para venda ou consumo interno, promovendo a conservação pelo uso.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 0.404113

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
0,15% 1,20% 0,20% 0,20% 0,20% 0,28% 0,23% 0,22% 0,15% 0,16% 0,24% 0,38% 0,19% 0,32% 95,75% 0,13%
ODS Predominates
ODS 15
ODS 1

0,15%

ODS 2

1,20%

ODS 3

0,20%

ODS 4

0,20%

ODS 5

0,20%

ODS 6

0,28%

ODS 7

0,23%

ODS 8

0,22%

ODS 9

0,15%

ODS 10

0,16%

ODS 11

0,24%

ODS 12

0,38%

ODS 13

0,19%

ODS 14

0,32%

ODS 15

95,75%

ODS 16

0,13%