
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Biológicas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia Celular e do Desenvolvimento
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Não calculada
Tipo do Documento: Tese
Título: ORIGEM E DESENVOLVIMENTO DE EMBRIÕES ZIGÓTICOS DE ARAUCARIA ANGUSTIFOLIA (BERTOL.) KUNTZE.
Ano: 2014
Orientador
- MIGUEL PEDRO GUERRA
Aluno
- GLADYS DANIELA ROGGE RENNER
Conteúdo
Araucaria angustifolia é conhecida como pinheiro brasileiro. faz parte da floresta ombrófila mista, e ocupou originalmente uma área coberta de 20 milhões de hectares no brasil e atualmente restam apenas 2% da área inicial. em função da exploração comercial, foi classificada como criticamente ameaçada pela união internacional para a conservação da natureza (uicn) e aparece na lista oficial de espécies brasileiras ameaçadas de extinção. para se estabelecer programas de recuperação das áreas degradadas, entre outras ações, seria necessário produzir mudas a partir de sementes de a. angustifólia. mas as sementes perdem a viabilidade ao serem desidratadas, não sobrevivendo à conservação por longos períodos. para se tentar resolver o problema da perda da viabilidade das sementes é necessário estabelecer tecnologias para a conservação da espécie, que utilizam conhecimentos básicos sobre o ciclo reprodutivo e a o desenvolvimento o embrião zigótico. no entanto, pouco se sabe sobre o desenvolvimento do embrião zigótico de araucária e sobre etapas que ocorrem entre a polinização e a formação da semente madura. neste trabalho foram utilizadas análises morfológicas, ultraestruturais e histoquímicas para se conhecer a organização morfológica do desenvolvimento embrionário em a. angustifolia. o material vegetal para as análises foi obtido dos megaestróbilos coletados periodicamente a partir de plantas femininas selecionadas e dos microestróbilos, coletados aleatoriamente em uma propriedade rural na região de curitibanos-sc. os megaestróbilos foram mensalmente fotografados e das escamas férteis foram obtidos nucelos, megagametófitos, proembriões e embriões dominantes para retirada dos meristemas. os grãos de pólen foram obtidos de microestróbilos. os materiais vegetais foram processados para as técnicas de microscopias de luz, confocal e fluorescência, análises histoquímicas, além das microscopias eletrônicas de varredura e de transmissão. observou-se que a polinização ocorreu em agosto e setembro e os grãos de pólen de a. angustifolia apresentaram superfície granulosa, parede espessa, com compostos de reserva como grãos de amido, vacúolos e núcleos. nas escamas férteis coletadas a partir de janeiro do primeiro ano do ciclo reprodutivo, pode ser observada a formação de núcleos livres na região central dos nucelos em desenvolvimento, permanecendo esta formação até julho do primeiro ano do ciclo reprodutivo. entre julho e setembro do mesmo ano, os núcleos livres dão lugar a células em arranjo elipsóide, evoluindo para a formação de um tecido protalial. a partir de setembro foram identificadas as primeiras arquegônias no tecido protalial, já no segundo ano do ciclo reprodutivo. em novembro os proembriões estavam formados, concluindo-se que a fertilização ocorreu em outubro. como ocorre em outras coníferas, nos proembriões de a. angustifolia são identificados três tipos celulares: células da capa, embrionárias e do suspensor. observou-se que as células da capa apresentaram núcleos compactados e muitos vacúolos no citoplasma. as células embrionárias apresentam formato poliédrico, núcleo grande, ativo e central, enquanto as células do suspensor apresentam formato alongado, raramente eram nucleadas e apresentaram grandes vacúolos. o embrião dominante foi identificado em fevereiro de 2012, no segundo ano do ciclo reprodutivo. nos meristemas do embrião dominante de a. angustifolia na fase cotiledonar, foi observado que as células exibem características pluripotentes, como mecanismos de comunicação intercelular e de diferenciação - parede celular fina e irregular com plasmodesmos. no interior das células, mitocôndrias, vacúolos, muitos corpos lipídicos, corpos de golgi, muitos amiloplastos, retículo endoplasmático e grandes núcleos foram observados. os resultados ampliam o conhecimento sobre o desenvolvimento reprodutivo de a. angustifolia, fornecendo informações científicas iniciais para o aprofundamento em estudos evolutivos, biotecnológicos, de melhoramento genético e programas de conservação da espécie.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.70973
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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3,33% | 6,14% | 4,96% | 4,68% | 5,11% | 4,26% | 5,77% | 5,15% | 4,95% | 3,09% | 5,92% | 6,57% | 4,12% | 6,83% | 25,24% | 3,87% |
ODS Predominates


3,33%

6,14%

4,96%

4,68%

5,11%

4,26%

5,77%

5,15%

4,95%

3,09%

5,92%

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25,24%

3,87%