
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Agrárias
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Agroecossistemas
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: A FORMAÇÃO EM AGROECOLOGIA NO MST/SC: UM OLHAR SOBRE OS EGRESSOS DO CURSO TÉCNICO DA ESCOLA 25 DE MAIO DE FRAIBURGO - SC
Orientador
- CLARILTON EDZARD DAVOINE CARDOSO RIBAS
Aluno
- MATHEUS FERNANDO MOHR
Conteúdo
Este trabalho tem como foco de análise a formação em agroecologia da escola 25 de maio, localizada no município de fraiburgo sc e situada no contexto do movimento dos trabalhadores rurais sem terra - mst. por meio da investigação procurou-se levantar questões relacionadas aos limites e potencialidades de desenvolver a produção agroecológica nos assentamentos, a partir da atuação dos técnicos formados no período compreendido entre os anos de 2008 a 2011. no decorrer do estudo busca compreender os elementos constitutivos da formação deste movimento social, produto da configuração historicamente constituída sobre a questão agrária brasileira. em seguida, procura situar o cenário de lutas pela educação e de forma mais particular a inserção da agroecologia como possibilidade de formação crítica no interior dos assentamentos. neste sentido, procurou realizar um aprofundamento em torno das contradições no modo convencional de produção de alimentos, baseado em commodities para exportação e das possibilidades de expansão da agroecologia a partir de processos educacionais. observando o contexto atual o trabalho problematiza as seguintes questões: considerando que os ingressantes no curso são oriundos dos assentamentos de santa catarina, depois de formados retornarão aos seus locais de origem para desenvolverem conhecimentos adquiridos na escola? quantos dos egressos tornam-se agentes capazes de empreender mudanças qualitativas nos assentamentos? ao analisarmos quantitativamente os dados dos egressos percebemos que, em sua grande maioria, não retornaram as suas comunidades de origem. desta forma, refinamos a observação nos debruçando sobre aqueles que de alguma forma estão nos assentamentos, surgindo assim novas questões: qual o perfil dos técnicos formados na escola? a formação acontecida pelo curso oferece condições objetivas de potencializar a produção limpa de alimentos? e, por fim, uma questão mais abrangente: em que medida é possível elaborar uma alternativa no campo da agroecologia pensando em construir um novo modelo que contraponha a agricultura industrial, forma hegemônica de produção contemporânea e seus efeitos ambientais e sociais? ao finalizar o estudo identificamos aspectos positivos do curso como a formação de uma consciência crítica do mundo, exercício da coletividade e solidariedade, sem contar a possibilidade de acesso à educação e inserção no mundo do trabalho. identificamos, igualmente, dificuldades para o desenvolvimento da agroecologia, que requer a combinação de muitos outros fatores, para além da formação escolar.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 2.75551
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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2,29% | 22,36% | 1,15% | 43,99% | 2,93% | 0,95% | 2,20% | 5,44% | 2,82% | 2,47% | 2,44% | 2,70% | 1,21% | 1,60% | 1,12% | 4,33% |
ODS Predominates


2,29%

22,36%

1,15%

43,99%

2,93%

0,95%

2,20%

5,44%

2,82%

2,47%

2,44%

2,70%

1,21%

1,60%

1,12%

4,33%