
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: REPRESENTAÇÕES SOCIAIS DA HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA E RELAÇÃO COM PRÁTICAS DE CONTROLE DA DOENÇA.
Ano: 2014
Orientador
- ANDREA BARBARA DA SILVA BOUSFIELD
Aluno
- JEAN PAULO DA SILVA
Conteúdo
Esta pesquisa teve por objetivo verificar a relação entre as representações sociais da hipertensão arterial sistêmica e as práticas de controle da doença em pessoas que vivem com essa condição crônica. para isso foram caracterizadas as representações sociais da hipertensão arterial e do tratamento, bem como investigadas as atitudes, normas subjetivas e percepção de controle frente ao tratamento. por fim foram investigadas as práticas de controle da doença realizadas pelos participantes. participaram da pesquisa 60 usuários do sistema único de saúde sus na cidade de jaraguá do sul sc que vivem com a hipertensão arterial há no mínimo dois anos. os dados foram coletados por meio de entrevista semiestruturada realizada na residência dos participantes. a análise dos dados empregou estatística descritiva e relacional além de análise textual por meio do software iramuteq. os resultados obtidos demonstraram que a representação social da hipertensão arterial e do tratamento compartilham entre si significados centralizados no contexto prático que envolve as demandas da doença. assim a representação da hipertensão arterial aparece como uma mudança no organismo sinalizada pelos sintomas físicos. essa mudança se materializa na ideia de pressão alta como algo mensurável, e essa noção exige práticas que se centralizam no uso do medicamento. a representação do tratamento traz a ideia de uma busca constante pelo controle da pressão arterial, que é garantida pelo uso diário do medicamento e medição da pressão arterial. a unidade de saúde surge como contexto onde as informações sobre o tratamento são validadas e os procedimentos realizados. além disso, o tratamento é visto como uma forma de viver mais. a amostra apresentou alta favorabilidade às práticas de controle da doença, sendo que as mulheres foram mais favoráveis que os homens. a prática de controle mais realizada foi uso de medicamentos, enquanto a menos realizada foi prática de atividades físicas. a modificação de hábitos alimentares inadequados também apresentou baixa realização. as normas subjetivas, presentes no contexto familiar e médico mostraram-se influências relevantes sobre a intenção em realizar práticas relacionadas ao tratamento. além disso, as crenças normativas também se mostraram eficientes no aumento da intenção comportamental, e esta se correlacionou positivamente com a realização das práticas de controle. verificou-se que as representações sociais e as práticas de controle se configuram em um contexto de influência, onde a visão da doença e do tratamento centrada em elementos como o medicamento pode ser indicativo da maior realização de práticas de controle que envolvem o uso de remédios e uma menor realização de práticas como atividades físicas regulares e redução do consumo de sódio e alimentos gordurosos. ressalta-se ainda a necessidade de que as políticas públicas de saúde levem em consideração o conteúdo representacional presente no conhecimento social acerca do fenômeno da hipertensão arterial, implementando estratégias que sejam sensíveis às variáveis de gênero e idade.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 2.65498
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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2,97% | 2,85% | 56,50% | 2,14% | 4,60% | 2,66% | 1,57% | 2,73% | 2,35% | 2,95% | 3,81% | 3,37% | 1,77% | 2,80% | 1,88% | 5,04% |
ODS Predominates


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2,85%

56,50%

2,14%

4,60%

2,66%

1,57%

2,73%

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1,77%

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