
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Desportos
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação Física
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Econômica
Tipo do Documento: Tese
Título: EFEITOS AGUDOS DAS LUTAS E DA SESSÃO DE TREINO DE JUDÔ EM INDICADORES DE FADIGA E DANO MUSCULAR
Ano: 2014
Orientador
- SARAY GIOVANA DOS SANTOS
Aluno
- DANIELE DETANICO
Conteúdo
As lutas competitivas e as sessões de treino de judô exigem elevada demanda metabólica e neuromuscular dos atletas. os esforços realizados nessas situações são intermitentes e na maior parte do tempo em alta intensidade. isso pode gerar alterações fisiológicas agudas no organismo, como fadiga, cansaço excessivo e até queda no desempenho. desse modo, este estudo objetivou investigar os efeitos agudos de uma sequência de lutas e de uma sessão de treino de judô sobre indicadores de fadiga e dano muscular. participaram 30 atletas de judô do sexo masculino, sendo 20 do estudo 1 (efeitos das lutas em indicadores de fadiga e dano muscular) e 10 do estudo 2 (efeitos da sessão de treino em indicadores de dano muscular). o estudo 1 foi composto por 3 lutas de 5 min com 15 min de intervalo entre elas. foram realizadas as seguintes avaliações antes e após cada luta: torque isocinético no movimento de rotação externa/interna de ombro, salto vertical (cmj) e coleta sanguínea para análise das enzimas creatina-quinase (ck) e lactato desidrogenase (ldh). o estudo 2 foi composto por uma sessão de treino de 90 min, no qual foram identificadas concentrações de lactato sanguíneo e percepção subjetiva de esforço (pse da sessão) logo após a sessão (indicadores da carga interna de treino). além disso, foram realizadas as seguintes avaliações antes e 48h após a sessão de treino: torque isocinético no movimento de rotação externa/interna de ombro, cmj, coleta sanguínea (análise da ck), escala visual de dor e percepção subjetiva de recuperação (psr). utilizou-se teste t para amostras dependentes, teste de wilcoxon e análise de variância para medidas repetidas, a fim de realizar as comparações antes e após as lutas e sessão de treino. em relação às sucessivas lutas, foi encontrada redução nos valores de torque de rotação interna (ptin) e externa (ptex) do ombro na pós-luta 2 e pós-luta 3 em relação à pré-luta (p<0,01). o percentual de redução foi de 5,3% no ptex e 3,9% no ptin após a luta 3 em relação à pré-luta. verificou-se diminuição nos valores de altura no cmj na pós-luta 2 e pós-luta 3 em relação a pré-luta (p<0,01). o percentual de redução foi 3,2% após a luta 3 em relação à pré-luta. as concentrações séricas das enzimas ck e ldh aumentaram significativamente após a terceira luta (p<0,05). com relação à sessão de treino, foi encontrado pico de lactato sanguíneo de 8,60 ± 2,37 mmol.l-1 e pse-sessão de 8, considerado muito difícil. observou-se redução significativa da altura no cmj 48h após a sessão (p=0,02), não sendo verificadas alterações nas variáveis do torque de rotação externa/interna do ombro (p>0,05). houve aumento da concentração sérica da ck e da percepção de dor tardia, assim como diminuição da percepção de recuperação 48h pós-treino (p<0,01). de modo geral, pode-se concluir que três lutas em sequência foram causadoras de fadiga tanto nos membros superiores quanto inferiores e capazes de provocar danos na musculatura esquelética. a sessão de treino provocou dano muscular nos membros inferiores, não sendo reportado nos membros superiores.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.98644
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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4,93% | 6,46% | 7,56% | 6,16% | 6,41% | 5,25% | 6,07% | 7,63% | 7,19% | 5,33% | 7,34% | 5,42% | 6,42% | 6,58% | 5,02% | 6,23% |
ODS Predominates


4,93%

6,46%

7,56%

6,16%

6,41%

5,25%

6,07%

7,63%

7,19%

5,33%

7,34%

5,42%

6,42%

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5,02%

6,23%