Responsive image
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Dissertação

Título: SUCESSÃO SECUNDÁRIA INICIAL EM RESTINGA APÓS RETIRADA DE PLANTIO DE PINUS ELLIOTTII ENGELM., UMA ESPÉCIE EXÓTICA INVASORA NO BRASIL.

Ano: 2014

Orientador
  • TANIA TARABINI CASTELLANI
Aluno
  • ALINE DE OLIVEIRA GONCALVES

Conteúdo

A vegetação de restinga se estabelece em substrato arenoso e se estende desde a praia até a floresta pluvial atlântica, com espécies de alta plasticidade ecológica. a supressão da vegetação nativa para plantio de espécies exóticas, como as do gênero pinus, é comum na restinga. estes plantios alteram o ambiente e impõem limitações à regeneração das espécies, sendo incentivada sua remoção em áreas associadas à unidades de conservação devido seu potencial invasor. este estudo avaliou a regeneração inicial da vegetação de restinga após a remoção de plantio de 20 anos de pinus elliottii, no parque municipal da lagoa do peri (florianópolis, sc) e verificou o efeito da serapilheira na germinação de sementes e emergência de plântulas de espécies nativas. para avaliar a regeneração, 161 parcelas fixas de 1m x 1m foram distribuídas aleatoriamente em 1 ha. essas parcelas foram demarcadas e avaliadas no primeiro e segundo ano após a remoção (pinus foi removido em julho de 2011). para entender o efeito da serapilheira de p. elliottii na regeneração das espécies nativas foram feitos experimentos em casa de vegetação, utilizando substrato arenoso e deposição de camadas de acículas com 5 e 10 cm sobre as sementes. cem espécies (ou morfo-espécies) distribuídas em 69 gêneros e 42 famílias botânicas foram registradas. o estabelecimento por rebrota foi o menos representativos, contribuindo com menor riqueza e cobertura vegetal de plantas regenerantes. para plantas estabelecidas por germinação, os maiores valores de riqueza e abundancia de indivíduos ocorreram em parcelas com menores espessuras de serapilheira. entre os anos de estudo, ocorreu aumento na riqueza de espécies e altura da vegetação, mas não em cobertura vegetal e na abundância de plântulas. no experimento com serapilheira, quatro das cinco espécies analisadas apresentaram inibição ou ausência de emergência de plântulas no tratamento de maior espessura de serapilheira (10 cm). myrcia palustris e guapira opposita não apresentaram indivíduos emergindo apenas neste tratamento, handroanthus chrysotrichus apresentou emergência de plântulas apenas na ausência de serapilheira e dodonaea viscosa mostrou maior emergência apenas no tratamento com espessura intermediária de serapilheira (5 cm) em comparação com o tratamento sem serapilheira.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.83542

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,17% 5,04% 6,67% 4,74% 4,67% 4,95% 5,06% 5,66% 4,92% 4,43% 5,47% 5,00% 3,86% 15,71% 14,43% 5,21%
ODS Predominates
ODS 14
ODS 1

4,17%

ODS 2

5,04%

ODS 3

6,67%

ODS 4

4,74%

ODS 5

4,67%

ODS 6

4,95%

ODS 7

5,06%

ODS 8

5,66%

ODS 9

4,92%

ODS 10

4,43%

ODS 11

5,47%

ODS 12

5,00%

ODS 13

3,86%

ODS 14

15,71%

ODS 15

14,43%

ODS 16

5,21%