Os sistemas atuais, de produção e extração de petróleo e gás offshore, normalmente alimentam as cargas submarinas a partir de uma plataforma. o acionamento desses motores é feito por conversores de frequência (vsd), instalados na uep, alimentados por geradores trifásicos acionados por turbinas a gás, localizados em plataformas ou navios. nessa topologia cada carga é alimentada por um umbilical de potência, e à medida que as cargas e a sua distância da plataforma aumentam essa topologia torna-se mais complexa. uma alternativa são os sistemas de transmissão e distribuição submarina, onde todos os equipamentos, com exceção de parte dos sistemas de controle e de parte dos dutos de fluxo, estão submersos. a utilização desses sistemas traz algumas vantagens no que se refere ao número de umbilicais, à redução da quantidade de equipamentos instalados em plataformas, ao consumo de potência reativa, entre outras. alternativamente, para eliminar a utilização da plataforma é possível alimentar esses sistemas a partir de uma subestação interligada ao sin. a alimentação desses sistemas submarinos pode ser em cc ou ca. embora a alimentação em cc apresente algumas vantagens a transmissão em ca é ainda uma alternativa por ser uma tecnologia dominada há bastante tempo e implementada na maioria dos sistemas de produção e extração de gás e petróleo offshore relativamente curtos. o foco dessa dissertação são os sistemas de transmissão submarina em ca. três possibilidades para alimentar as cargas submarinas em ca são estudadas. a primeira, sistema convencional, corresponde a maioria dos atuais sistemas de produção e extração de petróleo offshore. na segunda, stdes-ca de média distância, considera-se que parte dos equipamentos passa a ser instalados no leito marinho. na terceira, stdes-ca de longa distância, considera-se que a alimentação da carga submarina é feita através da geração em terra, permitindo a conexão do sistema submarino ao sin. o objetivo geral desta dissertação consiste em investigar o desempenho das configurações para o sistema convencional e os stdes-ca de média e longa distância. para o planejamento do seps são modelados os umbilicais de potência, a unidade geradora e as cargas submarinas e da uep. requisitos e índices de desempenho são definidos e discutidos para avaliar a operação em regime permanente e o desempenho dinâmico das configurações. para o planejamento dos sistemas submarinos são definidos os limites operacionais dos componentes e os métodos de análise. uma metodologia para o projeto de seps, utilizando estudos em regime permanente e transitórios é proposta. a aplicação dessa metodologia permite definir os níveis de tensão para cada configuração, as restrições de distância, as restrições sobre os equipamentos e as restrições operacionais.