
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: SITUAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DA TUBERCULOSE NA POPULAÇÃO INDÍGENA DO RIO GRANDE DO SUL: UMA ANÁLISE A PARTIR DOS DADOS DO SINAN ENTRE 2003 E 2012
Orientador
- DAVID ALEJANDRO GONZALEZ CHICA
Aluno
- ANAPAULA MARTINS MENDES
Conteúdo
A tuberculose constitui um grave problema de saúde pública no brasil e no mundo, e é frequentemente mais grave no segmento indígena do país. o objetivo deste trabalho é de descrever a situação epidemiológica do agravo no estado do rio grande do sul segundo grupos de raça/cor a partir dos dados do sinan, no período de 2003 a 2012; com ênfase na situação do segmento indígena. é um estudo analítico, descritivo e retrospectivo. as notificações foram analisadas segundo faixa etária, sexo, zona de residência, tipo de entrada, meios de diagnóstico, forma clínica, coinfecção por hiv, acompanhamento, tratamento supervisionado e situação de encerramento e grupos de raça/cor. os dados de acompanhamento foram analisados em períodos (2003 a 2005, 2006 a 2008 e 2009 a 2012). ao longo da década o número de casos novos foi de 47.644. de 2009 a 2012 as taxas médias de incidência apresentam menores oscilações, e foram de 39,8/100.000 para brancos, 61,7/100.000 em indígenas, 32,5/100.000 entre pardos, 128,9/100.000 para pretos e 38,4/100.000 hab. entre amarelos. os casos acometem principalmente indivíduos adultos (20 a 39 anos), do sexo masculino, nas zonas urbanas. indígenas apresentam maior percentual de notificações em menores de 10 anos (12%). a forma clínica pulmonar soma mais de 75% dos casos em todos os segmentos. a primeira baciloscopia de escarro não foi realizada em 27% dos casos entre indígenas. na segunda baciloscopia o percentual de exames não realizados aumenta em todos os grupos de raça/cor e entre indígenas permanecem os maiores percentuais (31,3%). as maiores taxas de coinfecção por hiv foram encontradas entre pardos e pretos, 22% e 24,3%. quanto às baciloscopias de controle, informações ignoradas ou em branco somadas aos exames não realizados somam mais de 50% em todos os períodos e grupos de raça/cor. a proporção de tratamentos diretamente observados aumentou ao longo da década, em todos os grupos. o encerramento dos casos por cura foi mais prevalente entre brancos, 66,2%. indivíduos indígenas, pardos e pretos apresentam menores índices de cura. pardos e pretos e apresentam maior suscetibilidade ao abandono do tratamento em relação aos brancos. o percentual de óbitos é maior entre indivíduos pardos. há marcantes desigualdades entre os grupos de raça/cor; a situação indígena guarda semelhanças e diferenças frente a estudos realizados em outras regiões do país, mas é francamente desfavorável. os resultados confirmam que a tuberculose é um real problema no estado do rio grande do sul e que as ações de diagnóstico, acompanhamento e tratamento dos casos não vêm acontecendo como previstas.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.36804
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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6,73% | 3,44% | 37,19% | 6,46% | 4,35% | 3,68% | 2,82% | 4,92% | 3,05% | 4,84% | 4,74% | 3,02% | 2,44% | 3,55% | 3,73% | 5,04% |
ODS Predominates


6,73%

3,44%

37,19%

6,46%

4,35%

3,68%

2,82%

4,92%

3,05%

4,84%

4,74%

3,02%

2,44%

3,55%

3,73%

5,04%