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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biologia de Fungos, Algas e Plantas

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Dissertação

Título: AVALIAÇÃO DOS EFEITOS DE TEMPERATURA E NUTRIENTES SOBRE A ECOFISIOLOGIA DE LAURENCIA CATARINENSIS (CERAMIALES, RHODOPHYTA)

Ano: 2015

Orientador
  • PAULO ANTUNES HORTA JUNIOR
Aluno
  • LIDIANE PIRES GOUVEA

Conteúdo

Dentre as algas vermelhas os representantes com metabolismo secundário mais rico estão delimitados pelo gênero laurencia (ceramiales, rhodomelaceae). estes metabólitos apresentam importante papel ecológico e destacado potencial biotecnológico. diversas espécies deste gênero possuem um metabolismo capaz de sintetizar substâncias de classes distintas, sendo os sesquiterpenos os mais abundantes e característicos do gênero. estes papéis importantes nos ecossistemas marinhos são ameaçados, pelo aquecimento global e estressores locais uma vez que estas mudanças ambientais podem comprometer a aptidão fisiológica, empobrecendo o metabolismo secundário. dessa forma, o presente trabalho teve com objetivo conhecer a fenologia reprodutiva de laurencia catarinensis nos períodos de verão e inverno para então avaliar os impactos causados pelo aquecimento global e poluição antrópica sobre aspectos bioquímicos e fisiológicos da alga. primeiramente, este trabalho avaliou a variação sazonal das concentrações dos pigmentos fotossintetizantes, amido, compostos fenólicos totais, atividade antioxidante e no geral, pode-se observar que ocorreu aumento do conteúdo de clorofila a, ficobiliproteínas e amido no perído de inverno e aumento das concentrações para os compostos fenólicos e carotenoides no período de verão, para praticamente todos os estádios reprodutivos. dentro deste contexto, foi possível inferir, através do experimento realizado com a macroalga, que poderá ocorrer o aumento da sensibilidade de l. catarinensis a fatores como aquecimento global e poluição antrópica. para a taxa de crescimento relativo nas menores temperaturas com adição de nutrientes, o crescimento da macroalga foi maior variando entre (0,58 mg/gmf a 3,37 mg/gmf). níveis altos de poluentes e o aumento da temperatura demonstraram toxicidade a macroalga podendo causar alterações bioquímicas e fisiológicas, diminuindo a produção de clorofila a nos tratamentos com concentrações altas de nutrientes (can) e temperatura de 28°c, em contrapartida o aumento das concentrações dos pigmentos acessórios ficocianina e ficoeritrina para aumento da captação de luz ao aparato fotossintético. dessa forma, a análise do perfil dos carotenoides determinados por cromatografia liquida de alta eficiência (clae) identificou a luteína, zeaxantina e ?- caroteno. a luteína foi o composto majoritário em todos os tratamentos. com relação ao perfil de compostos fenolicos (determinados por clae) foram detectados os seguintes compostos: epicatequina, galocatequina, epigalocatequina, acido cafeico, 4,5 dicafeoilquinico, acido cumárico e dois compostos ainda não identificados (composto x-rt 4,3 min e composto y-rt 9,2 min), sendo o composto majoritário a epicatequina. o conteúdo de carotenoides e compostos fenólicos pode ser associado ao aumento de temperatura e fotoproteção e ao estresse causado pelo incremento de nutrientes, sendo que o mesmo pode ser verificado pelo teste de atividade antioxidante que foi observado em maior porcentagem no tratamento a 28°c. com relação aos conteúdos de açucares totais e amido, ocorreu diminuição do conteúdo destes compostos produzidos pelas algas na temperatura de 28°c e no tratamento can. para os dados da fluorescencia da clorofila a analisados através do pam, verificou-se decréscimo da irradiância de saturação (ik) da alga l.catarinensis na temperatura de 28°c, o mesmo também foi observado nos parâmetros ?f/f´m, etr e ? etr. para os dados de fv/fm tanto os tratamentos cbn quanto can decresceram seus valores em temperaturas de 28°c.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.93043

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,63% 6,40% 6,49% 5,17% 4,44% 4,55% 6,26% 6,94% 6,87% 5,31% 6,58% 4,54% 10,46% 11,81% 4,47% 5,09%
ODS Predominates
ODS 14
ODS 1

4,63%

ODS 2

6,40%

ODS 3

6,49%

ODS 4

5,17%

ODS 5

4,44%

ODS 6

4,55%

ODS 7

6,26%

ODS 8

6,94%

ODS 9

6,87%

ODS 10

5,31%

ODS 11

6,58%

ODS 12

4,54%

ODS 13

10,46%

ODS 14

11,81%

ODS 15

4,47%

ODS 16

5,09%