Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências da Saúde
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Farmácia
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: NEOPLASIAS DE CÉLULAS LINFOIDES MADURAS B: AVALIAÇÃO DOS CASOS DIAGNOSTICADOS E ACOMPANHADOS NO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA ENTRE 2011 E 2014
Ano: 2015
Orientador
- MARIA CLAUDIA SANTOS DA SILVA
Aluno
- CHANDRA CHIAPPIN CARDOSO
Conteúdo
De acordo com a classificação da oms (2008), as neoplasias de células maduras b (nclm-b) abrangem os linfomas de células b (lcb) e as neoplasias de células plasmocitárias (ncp). o diagnóstico das nclm-b é baseado nos exames morfológicos, fenotípicos e genéticos, associados aos dados clínicos do paciente. no entanto, mesmo com essas ferramentas diagnósticas, em alguns casos não é possível definir o subtipo de nclm-b. assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar os casos de nclm-b diagnosticados entre 2011 e 2014 e acompanhados no hu-ufsc a fim de traçar o perfil desses pacientes. foram incluídos no estudo 93 pacientes adultos portadores de nclm-b. os subtipos mieloma múltiplo (mm), leucemia linfocítica crônica de células b (llc/llp), linfoma difuso de grandes células b (ldgcb), linfoma folicular (lf) e linfoma de burkitt (lb) foram os mais frequentes, representando 23,7%, 15,1%, 12,9%, 11,8% e 7,5% dos casos, respectivamente. a idade mediana dos pacientes no momento do diagnóstico foi de 58 anos, com uma relação entre os gêneros masculino e feminino de 1,3:1. foi observada diferença significativa entre os subtipos de lcb em relação aos parâmetros idade, atividade da ldh e expressão de ki-67. de acordo com os índices prognósticos, observou-se que a maioria dos pacientes portadores de mm foi estratificada como de alto risco, enquanto que a maioria dos portadores de llc/llp foi estratificada como de baixo risco. os pacientes portadores de lb foram os que apresentaram maiores índices de recidiva/progressão. para todos os pacientes, a frequência de óbito durante o período de estudo foi de 31,2% e a média de sobrevida global (sg) foi de 27,6 meses. foi observada diferença significativa entre os tempos de sg dos pacientes portadores de lb daqueles com llc/llp, lf e ldgcb. a concordância entre os exames de imunofenotipagem (imf) e de imuno-histoquímica foi de 100%, 47,5%, 93,2%, 71,7% e 46,9%, para os subtipos mm, llc/llp, ldgcb, lf e lb, respectivamente. em relação à expressão fenotípica, para auxílio diagnóstico, destaca-se a expressão dos marcadores cd200, cd81 e cd62l nas células de llc/llp; cd10, cd43 e cd81 nas células de lb; cd10 e cd95 nas células de lf; e cd39 nas células de ldgcb. em conclusão, o perfil dos pacientes diagnosticados com nclm-b no hu-ufsc é semelhante àquele observado na literatura e a imf se mostrou uma excelente ferramenta diagnóstica, concordante com a ihq.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.60035
| ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 4,68% | 5,08% | 29,76% | 5,82% | 6,21% | 3,52% | 4,11% | 6,10% | 3,92% | 4,93% | 4,63% | 3,80% | 3,35% | 4,16% | 3,65% | 6,27% |
ODS Predominates
4,68%
5,08%
29,76%
5,82%
6,21%
3,52%
4,11%
6,10%
3,92%
4,93%
4,63%
3,80%
3,35%
4,16%
3,65%
6,27%