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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências da Educação

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: PROGRAMA MULHERES MIL: UMA ANÁLISE NO CAMPO DAS POLÍTICAS DE INCLUSÃO DO IFSC

Ano: 2015

Orientador
  • ROSALBA MARIA CARDOSO GARCIA
Aluno
  • JULIANA DE SOUZA AUGUSTIN PEREIRA

Conteúdo

Nesta pesquisa, teve-se por objetivo compreender o programa mulheres mil (pmm) como expressão da política de inclusão do instituto federal de educação, ciência e tecnologia de santa catarina (ifsc). o pmm foi criado no brasil como um projeto-piloto em 2007 e expandido para todos os institutos federais do brasil em 2011. a fim de descrever os elementos conjunturais relativos ao objeto de pesquisa, foram utilizados como base martins (2009), frigotto, ciavatta e ramos (2005), lima e martins (2005), martins e neves (2010) e alves (2014), compreendendo que, apesar dos governos lula da silva e dilma roussef se afirmarem como vinculados à luta dos trabalhadores, tais governantes mantiveram a lógica neoliberal típica da terceira via e do neodesenvolvimentismo. como fontes de consulta, foram utilizadas as produções acadêmicas que abordam temas relacionados ao objeto de investigação e que foram selecionadas mediante balanço de literatura, os documentos oficiais relacionados ao pmm em âmbito nacional e no ifsc e a entrevista com a coordenadorageral do pmm no ifsc. buscou-se estudar as expressões “inclusão” e “exclusão” com base em ribeiro (1999), shiroma (2001), oliveira (2004), kuenzer (2006), leher (2009) e frigotto (2010), o que possibilitou compreender que esses termos não explicam a realidade, sendo expressões funcionais à ordem capitalista, justificando ações para mantê-la. constatou-se que, na proposta de inclusão do pmm, são utilizadas palavras de caráter humanitário, fazendo com que, na aparência, o programa responda às reivindicações da classe trabalhadora, mas essencialmente aglutine forças à hegemonia do capital por meio do discurso político. identificou-se também que a perspectiva de inclusão social vinculada ao pmm está fortemente ligada à geração de renda, ao incentivo à empregabilidade e ao empreendedorismo, bem como à assistência social, na orientação das mulheres à busca de seus direitos básicos. compreende-se, ent que a perspectiva inclusiva do programa contribui com a manutenção da ordem social vigente. não obstante, o ifsc, ao ofertar o pmm, também se constitui em um campo de disputa entre interesses de classe antagônicos, isto é, da contradição capital-trabalho. desse modo, o pmm também pode ser compreendido como resultado da luta dos trabalhadores na construção da contra-hegemonia, em busca de uma educação que consubstancie essa luta. apesar da contradição capital-trabalho presente na instituição, entende-se que o ifsc, por meio do pmm e outras ações de diretriz inclusiva, vem contribuindo com o alívio da pobreza e com a conformação social da classe trabalhadora, auxiliando na construção de uma sociedade defensora do projeto de sociabilidade do capital.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.59006

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
19,53% 3,45% 2,06% 12,49% 5,07% 2,20% 3,64% 10,30% 6,09% 11,83% 3,33% 2,23% 2,65% 2,13% 2,21% 10,79%
ODS Predominates
ODS 1
ODS 1

19,53%

ODS 2

3,45%

ODS 3

2,06%

ODS 4

12,49%

ODS 5

5,07%

ODS 6

2,20%

ODS 7

3,64%

ODS 8

10,30%

ODS 9

6,09%

ODS 10

11,83%

ODS 11

3,33%

ODS 12

2,23%

ODS 13

2,65%

ODS 14

2,13%

ODS 15

2,21%

ODS 16

10,79%