Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Ciências Agrárias
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Recursos Genéticos Vegetais
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Não calculada
Tipo do Documento: Dissertação
Título: DIVERSIDADE DE ESPÉCIES E VARIEDADES CRIOULAS NO OESTE CATARINENSE: UM ESTUDO A PARTIR DE ALFACE E RADICE EM ANCHIETA E GUARACIABA
Ano: 2015
Orientador
- JULIANA BERNARDI OGLIARI
Aluno
- GUILHERME TELESFORO OSORIO
Conteúdo
A intensificação da agricultura industrial levou à perda de variedades crioulas conservadas por agricultores familiares e populações humanas tradicionais. este trabalho objetivou, primeiramente, identificar variedades crioulas de diferentes espécies, conservadas por agricultores de anchieta e guaraciaba, no extremo oeste de santa catarina. para esse primeiro objetivo, agentes comunitários de saúde aplicaram um questionário em 885 unidades familiares. essa etapa da pesquisa forneceu subsídios para confirmar a existência de variedades crioulas de diversas espécies na área de estudo, e que as mais comuns são clonais ou bianuais. foi identificado um núcleo de cultivos, em que os agricultores costumam ter variedades crioulas, sendo os mais comuns: aipim/mandioca, cebolinha verde, batata doce, chuchu, alho, feijão para grãos, abóbora, salsa, amendoim e cana-de-açúcar. esse primeiro diagnóstico também permitiu a identificação de 51 nomes de mantenedores de variedades crioulas de alface e radice, para a realização de um estudo de caso sobre a diversidade, a conservação, o manejo e o usos desses cultivos. essa segunda etapa da pesquisa foi desenvolvida por meio da aplicação de entrevistas semi-estruturadas, a partir de questões relacionadas à diversidade e erosão genética, bem como às práticas de conservação, manejo e usos de variedades crioulas de alface e radice. foi estimado que apenas 7,9% das famílias entrevistadas possuem variedades crioulas de alface e 30,1% de radice. os motivos de radice crioulos serem mais conservados devem-se principalmente às características organolépticas peculiares, questões de praticidade de cultivo e aspectos específicos do manejo. há um fluxo intenso de sementes de alface e radice entre vizinhos e parentes, porém os agricultores tendem a manter sobretudo àquelas recebidas por herança de família. quanto ao abandono dos cultivos, existe uma forte tendência ligada à praticidade e, com base nisso, é provável que a alface esteja mais suscetível à erosão genética do que o radice. os agricultores apontaram características de rusticidade em alface e radice, que podem corresponder a adaptação local, visto que existem variedades antigas e indícios de geração de variabilidade, devido à polinização favorecida por insetos. a pesquisa permitiu identificar a existência de variedades de alface e radice em anchieta e guaraciaba com potencial genético ainda desconhecido para os programas de melhoramento genético.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.81934
| ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
| 3,38% | 13,66% | 7,10% | 3,97% | 4,28% | 5,18% | 4,38% | 5,34% | 4,97% | 3,28% | 5,43% | 3,29% | 6,59% | 5,72% | 15,69% | 7,74% |
ODS Predominates
3,38%
13,66%
7,10%
3,97%
4,28%
5,18%
4,38%
5,34%
4,97%
3,28%
5,43%
3,29%
6,59%
5,72%
15,69%
7,74%