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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Biológicas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia e Biociências

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Dissertação

Título: ESTUDO DA DINÂMICA DA CO-INFECÇÃO POR TRYPANOSOMA CRUZI E TRYPANOSOMA RANGELI NO HOSPEDEIRO INVERTEBRADO E NO HOSPEDEIRO MAMÍFERO

Ano: 2015

Orientador
  • DANIEL SANTOS MANSUR
Aluno
  • ANA PAULA MACHADO DO NASCIMENTO

Conteúdo

O trypanosoma cruzi e o trypanosoma rangeli são duas espécies de protozoários de ocorrência simpátrica entre as américas do sul e central e que compartilham os mesmos hospedeiros invertebrados, hospedeiros mamíferos silvestres e domésticos, incluindo seres humanos. uma vez que infecções mistas t. rangeli/t. cruzi já foram relatadas para diversos hospedeiros, buscamos gerar ferramentas para analisar a dinâmica da co-infecção, tendo gerado cepas de ambas as espécies que expressassem marcadores fluorescentes diferentes. após a obtenção das cepas transfectadas, as mesmas foram clonadas e ensaios de pfge confirmaram a integração dos plasmídeos ptrexmrfp/ptrexngfp-neo, ptrexmrfp-hygro e prockgfp-neo no genoma dos parasitos. com estas ferramentas foi possível realizar um estudo quantitativo da cinética da infecção mista e das variações populacionais dos parasitos em ambos os hospedeiros mamífero e invertebrado. a avaliação do crescimento em diferentes proporções das duas espécies em co-cultivo axênico em meio lit não revelou diferenças significativas se comparado ao cultivo isolado de cada cepa. infecções de células thp-1 com os parasitos transfectados revelou uma diferença significativa no que diz respeito às cepas selvagens e transfectadas de t. cruzi, sendo caracterizada por um número menor de formas amastigotas por célula infectada em relação à cepa parental nos tempos de 2, 4, 8 e 24 h de infecção, porém ao comparar as taxas e tempos de multiplicação de cada uma das cepas, as diferenças não foram significativas. ensaios preliminares in vitro da interação de hemócitos extraídos de rhodnius prolixus com uma cepa de t. rangeli transfectada com o plasmídeo ptrexngfp-neo permitiram evidenciar uma rápida interação do parasito com estes tipos celulares, sendo registrada a internalização em várias situações, não sendo evidenciados sinais de multiplicação do t. rangeli nestes tipos celulares. foram também realizados ensaios preliminares in vivo de co-infecção de rhodnius prolixus por t. cruzi e t. rangeli, revelando uma resposta diferencial frente à infecção exclusiva pelo t. cruzi e t. rangeli em relação à co- infecção neste vetor. em camundongos balb/c a infecção prévia pelo t. rangeli não foi capaz de gerar uma proteção significativa contra a infecção subsequente pelo t. cruzi, porém é capaz de gerar uma redução da parasitemia causada pelo t. cruzi além de aumentar a sobrevida dos animais infectados.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.92554

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
5,71% 7,01% 14,32% 5,17% 6,15% 4,46% 4,89% 7,63% 6,13% 5,39% 6,50% 5,05% 4,36% 5,32% 6,09% 5,82%
ODS Predominates
ODS 3
ODS 1

5,71%

ODS 2

7,01%

ODS 3

14,32%

ODS 4

5,17%

ODS 5

6,15%

ODS 6

4,46%

ODS 7

4,89%

ODS 8

7,63%

ODS 9

6,13%

ODS 10

5,39%

ODS 11

6,50%

ODS 12

5,05%

ODS 13

4,36%

ODS 14

5,32%

ODS 15

6,09%

ODS 16

5,82%