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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Tecnológico

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Dissertação

Título: INFLUÊNCIA DA ADIÇÃO DE CINZA VOLANTE NA ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA DE CONCRETOS APLICADOS EM BLOCOS DE FUNDAÇÃO

Orientador
  • LUIZ ROBERTO PRUDENCIO JUNIOR
Aluno
  • RICARDO JUNCKES

Conteúdo

Atualmente a estrutura de grandes edifícios tem requerido a construção de grandes blocos em concreto armado para o coroamento de suas fundações. esses blocos, devido ao calor gerado pelo processo de hidratação do cimento, aliado ao seu grande volume e às características térmicas do concreto, são submetidos a elevadas temperaturas em seu interior, muitas vezes acima de 70 ºc. a utilização de cinza volante, quando aplicada em substituição parcial do cimento portland, é tida como uma solução que pode minimizar o processo de elevação de temperatura. contudo, como as resistências características desses blocos são geralmente especificadas para idades de 28 dias, e a ação pozolânica das cinzas volantes é lenta, geralmente o consumo de aglomerante das misturas é mais elevado do que quando se utiliza somente cimento portland, pondo em dúvida a eficácia do uso das cinzas volantes para a redução da temperatura máxima a ser alcançada neste tipo de estrutura, que ocorre poucos dias após a concretagem. assim sendo, o presente trabalho tem o objetivo de avaliar o efeito da substituição parcial de cimento portland por cinza volante sobre a elevação de temperatura do concreto submetido a uma elevação adiabática de temperatura, durante sua cura nas idades iniciais e sobre a sua resistência à compressão, para diferentes tipos de cura. para isso, foi desenvolvido um calorímetro adiabático com dimensões compatíveis para este estudo. os concretos testados foram produzidos com resistência característica à compressão a 28 dias de 35 mpa, 45 mpa e 55 mpa, sob cura em temperatura de 23 oc, e todos receberam substituições de cimento por cinza volante nas seguintes porcentagens: 0% (referência), 15%, 30% e 45%. sua elevação de temperatura foi monitorada durante as primeiras 72 horas após a mistura, e a resistência à compressão do concreto foi avaliada aos 28 dias de idade para diferentes temperaturas de cura. além disso, a influência da cinza volante sobre o consumo de hidróxido de cálcio foi quantificada por ensaios de termogravimetria, em pastas preparadas com as mesmas proporções das utilizadas nos concretos testados. os resultados demonstraram que a utilização de cinza volante em concretos submetidos à elevação autógena de temperatura não levou a uma redução significativa no coeficiente de elevação adiabática de temperatura, se comparada com as misturas de referência, e que cura a elevadas temperaturas nas idades iniciais traz prejuízos para a resistência à compressão aos 28 dias de idade.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.97875

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,74% 6,09% 6,90% 5,26% 5,17% 5,20% 7,34% 6,57% 6,95% 6,72% 7,10% 6,59% 8,93% 6,22% 4,78% 5,44%
ODS Predominates
ODS 13
ODS 1

4,74%

ODS 2

6,09%

ODS 3

6,90%

ODS 4

5,26%

ODS 5

5,17%

ODS 6

5,20%

ODS 7

7,34%

ODS 8

6,57%

ODS 9

6,95%

ODS 10

6,72%

ODS 11

7,10%

ODS 12

6,59%

ODS 13

8,93%

ODS 14

6,22%

ODS 15

4,78%

ODS 16

5,44%