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Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Filosofia e Ciências Humanas

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Psicologia

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Social

Tipo do Documento: Tese

Título: CRENÇAS E METAS DE SOCIALIZAÇÃO DE PAIS DE DOIS CONTEXTOS URBANOS BRASILEIROS: UMA ANÁLISE DO MODELO DE ORIENTAÇÃO DE SELF

Ano: 2015

Orientador
  • MAURO LUIS VIEIRA
Aluno
  • ELOISA HELENA TEIXEIRA FORTKAMP

Conteúdo

Estudos sobre processos de socialização, baseados em autonomia e interdependência, têm evidenciado três principais modelos de orientação do self: o primeiro orientado para interdependência em que predominam as dimensões de heteronomia e relação, com ênfase na auto-regulação. o segundo, orientado para independência, enfatiza as dimensões de autonomia e separação, com ênfase no auto aperfeiçoamento, o terceiro, denominado autônomo-relacional, que prioriza o self autônomo na ação e relacional na proximidade interpessoal. características sociodemográficos, culturais e ambientais impactam nesses modelos com efeitos e consequências nos cuidados e metas de socialização parentais. o presente estudo investigou diferenças e semelhanças vinculadas às crenças parentais e metas de socialização e fatores correlatos que orientam as práticas e expectativas dos pais em dois contextos urbanos brasileiros, com diferentes níveis de escolaridade. participaram deste estudo 24 pais e mães de cada contexto, com filhos de 4 a 6 anos de idade. os dados derivaram de entrevistas individuais envolvendo questões sociodemográficas, escala de comportamento da criança, escala de crenças sobre práticas parentais e de metas de socialização, um q-sort sobre valores sociais, além de questões abertas. foram realizadas análises de comparação de média (teste t) para grupos independentes e pareados, correlações de pearson e análise de conteúdo. os resultados indicaram que as expectativas e práticas parentais, nos dois contextos, apontam para o modelo autônomo-relacional, com valorização tanto de aspectos vinculados às metas pessoais quanto às coletivas. os pais com maior escolaridade reforçaram atributos de autonomia, tais como a assertividade, autossuficiência e independência psicológica, enquanto os pais de menor escolaridade reforçaram a importância de saber fazer escolhas e estudar para obter melhores condições de vida, enfatizando a obediência e o respeito às regras. nesse sentido, comprovou-se que a escolaridade pode ser considerada uma variável relevante para a modulação das crenças sobre práticas de cuidado e metas de socialização dos pais. portanto, embora os modelos de orientação de self prevalentes sejam autônomo-relacionais, este estudo indicou que existem variações em função do contexto. destaca-se, ainda, que a utilização da análise qualitativa reforçou os resultados encontrados na análise quantitativa, contribuindo para a dimensão compreensiva do fenômeno. esses resultados contribuem para a ampliação das crenças e metas de socialização de pais e mães de contextos urbanos e para fortalecer as evidências dos efeitos do contexto e da escolaridade sobre as cognições parentais. aponta-se para novos estudos que aprofundem as crenças, valores e metas de socialização de pais de contextos urbanos.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.7747

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
6,00% 4,69% 6,38% 19,20% 6,04% 3,32% 3,78% 6,38% 4,58% 5,95% 10,68% 4,32% 2,88% 3,37% 3,16% 9,27%
ODS Predominates
ODS 4
ODS 1

6,00%

ODS 2

4,69%

ODS 3

6,38%

ODS 4

19,20%

ODS 5

6,04%

ODS 6

3,32%

ODS 7

3,78%

ODS 8

6,38%

ODS 9

4,58%

ODS 10

5,95%

ODS 11

10,68%

ODS 12

4,32%

ODS 13

2,88%

ODS 14

3,37%

ODS 15

3,16%

ODS 16

9,27%