
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: HUMANIZAÇÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE: AVANÇOS, PARADOXOS E DESAFIOS.
Ano: 2015
Orientador
- MARCIA GRISOTTI
Aluno
- PATRICIA DE SOUSA FERNANDES
Conteúdo
Este trabalho refere-se ao estudo dos avanços, paradoxos e desafios da política nacional de humanização na atenção e gestão dos serviços de saúde encontrados nos discursos dos consultores dessa política e dos trabalhadores e gestores do sus de januária mg. através das entrevistas foi possível identificar: 1) a polissemia que o termo humanização assume nos territórios reforça uma concepção romântica e desloca a perspectiva apresentada pela política nacional de humanização, sendo necessário, portanto, uma ressignificação do termo para que o movimento da humanização das práticas de atenção e gestão seja desviado de uma possível idealização do humano e passe a ser compreendido como um processo de caráter instituinte e que se constrói coletivamente através da inclusão dos diferentes sujeitos envolvidos na produção de saúde; 2) a lógica hegemônica de produção de saúde encontra-se alicerçada num modelo autoritário e não favorece a democratização institucional; 3) as instituições formadoras reiteram o modelo biomédico e exclui a produção de subjetividades do processo de produção de saúde; 4) os consultores percebem uma tensionalidade entre a lógica da pnh e o modo de fazer das outras políticas de saúde. sobre este último item, percebemos que essa incongruência faz com que os gestores de saúde encontrem pouca ou nenhuma correspondência entre a pnh e as demais políticas do ms e, como consequência, a gestão tende a concentrar os seus esforços prioritariamente nos aspectos quantitativos da produção de saúde em detrimento da qualidade dos processos e da valorização do trabalho e do trabalhador. concluímos com esse trabalho que embora a força instituinte da pnh seja uma ferramenta precípua para a defesa do sus, ainda é necessária uma articulação mais fortalecida com as demais políticas públicas de saúde e um esforço multissetorial para fortalecer a humanização nos mais diversos e singulares territórios, fomentando nos gestores e trabalhadores do sus um modo mais reflexivo e cogerido de executar as políticas de saúde.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 0.946812
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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0,39% | 1,33% | 88,50% | 0,37% | 1,00% | 0,67% | 0,39% | 0,89% | 0,54% | 0,66% | 0,68% | 1,41% | 0,45% | 0,83% | 0,48% | 1,41% |
ODS Predominates


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1,33%

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0,89%

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