
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Filosofia e Ciências Humanas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Sociologia Política
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Social
Tipo do Documento: Dissertação
Título: ENTRE A LIBERDADE INDIVIDUAL E A SAÚDE PÚBLICA: SABERES, PRÁTICAS E GESTÃO DE CONFLITOS EM CASO DE DESCONTINUIDADE DO TRATAMENTO DA TUBERCULOSE.
Ano: 2015
Orientador
- MARCIA GRISOTTI
Aluno
- FRANCISCA SOUZA SANTOS
Conteúdo
A tuberculose, mesmo sendo uma das doenças mais estudadas nos seus aspectos biológico, epidemiológico, diagnóstico, terapêutico e profilático, permanece causando sofrimento humano e morte em pleno século xxi, representando um relevante problema de saúde pública no cenário mundial, pelo expressivo quantitativo anual de adoecimentos. o presente estudo objetivou identificar os conflitos entre liberdade individual e saúde pública relacionados à descontinuidade do tratamento da tuberculose e analisar como eles são percebidos e gerenciados pelos profissionais envolvidos no processo. trata-se de uma pesquisa de cunho qualitativo em que foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com os contatos dos portadores de tuberculose (que adquiriram ou não a tuberculose por meio de um familiar), bem como, com os profissionais de saúde da vigilância epidemiológica e da estratégia saúde da família, envolvidos no controle da tuberculose no município de araçuaí - mg. a análise dos dados evidenciou que os contatos intradomiciliares, não se sentiram ameaçados ao conviver com a pessoa com tuberculose, por considerarem que é uma doença que possui tratamento e cura. no entanto, entre os profissionais e a vizinhança o risco de transmissão é percebido e o temor de contágio é constante, exigindo condutas dos profissionais diante desses casos. neste sentido são aplicadas pelos profissionais várias estratégias como: busca ativa, o controle de contato, o controle da transmissibilidade do próprio paciente com realização mensal da baciloscopia e o tratamento supervisionado. essa última é vista como um momento importante para que o profissional de saúde possa empoderar o paciente em relação ao tratamento da tuberculose. no entanto, na prática verifica-se que o tratamento supervisionado retoma a vigilância apurada, retirando a autonomia do indivíduo em decidir sobre seu tratamento, sendo imposto o controle sob a forma de cuidado.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 0.585014
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
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0,50% | 0,37% | 93,58% | 0,27% | 0,46% | 0,49% | 0,24% | 0,39% | 0,24% | 0,55% | 0,55% | 0,46% | 0,21% | 0,36% | 0,23% | 1,10% |
ODS Predominates


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