
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado
Centro: Tecnológico
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química
Dimensão Institucional: Pós-Graduação
Dimensão ODS: Ambiental
Tipo do Documento: Tese
Título: REMOÇÃO DE COR E DETERMINAÇÃO DA TOXICIDADE DE SOLUÇÕES DE CORANTES TÊXTEIS DEGRADADOS PELA ENZIMA HORSERADISH PEROXIDASE (HRP)
Orientador
- ANTONIO AUGUSTO ULSON DE SOUZA
Aluno
- JANAINA DUARTE BAUMER
Conteúdo
A indústria têxtil é responsável pela geração de grandes quantidades de efluentes, os quais possuem elevada concentração de corantes. estes corantes, em geral, são de difícil tratamento e, quando lançados no ambiente, podem provocar sérios efeitos adversos. os sistemas oxidativos, dentre eles os sistemas que utilizam enzimas, vêm sendo muito estudados como alternativa para o tratamento de efluentes têxteis, dada a capacidade de degradação de compostos cromóforos, e por não demandarem insumos químicos de elevado impacto ambiental, quando comparado aos processos tradicionalmente utilizados na indústria têxtil. entretanto, estudos têm mostrado que alguns processos oxidativos podem gerar compostos mais tóxicos que a espécie química inicial. neste trabalho, foi estudada a remoção de cor de soluções de corantes têxteis (azul turqueza remazol g, preto remazol b133%, azul brilhante remazol, vermelho brilhante remazol 3bs-a 150% e vermelho cq4bl) utilizando a enzima horseradish peroxidase (hrp). foi avaliada a toxicidade destas soluções de corante antes e após o processo de degradação enzimática, frente aos organismos testes: o microcrustáceo daphnia magna, a alga euglena gracilis e a bactéria vibrio fischeri. a enzima hrp promoveu remoção de cor em 95% das soluções do corante têxtil azul brilhante, 90% do azul turqueza remazol g, 87% corante preto remazol b133% e apenas 20% do vermelho cq4bl. para o corante vermelho brilhante não foi observada nenhuma remoção de cor. a toxicidade aguda de todos os corantes têxteis estudados, frente aos organismos d. magna e v. fischeri, aumentou após o tratamento enzimático. as soluções de corante azul brilhante remazol e preto remazol foram as que apresentaram maior toxicidade aguda frente à d. magna (ft 16) e ao v. fischeri, (ft 32) após o tratamento enzimático, respectivamente. no teste de toxicidade com a alga euglena gracilis o rendimento fotossintético não foi inibido por nenhum dos corantes. nos testes crônicos utilizando o organismo d. magna, o corante vermelho cq4bl foi o único que não alterou a fecundidade do organismo teste.
Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.84796
ODS 1 | ODS 2 | ODS 3 | ODS 4 | ODS 5 | ODS 6 | ODS 7 | ODS 8 | ODS 9 | ODS 10 | ODS 11 | ODS 12 | ODS 13 | ODS 14 | ODS 15 | ODS 16 |
---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|---|
3,70% | 4,38% | 8,12% | 4,53% | 4,07% | 6,00% | 6,08% | 7,45% | 6,39% | 4,55% | 5,95% | 17,88% | 3,54% | 7,21% | 5,83% | 4,32% |
ODS Predominates


3,70%

4,38%

8,12%

4,53%

4,07%

6,00%

6,08%

7,45%

6,39%

4,55%

5,95%

17,88%

3,54%

7,21%

5,83%

4,32%