Responsive image
Universidade Federal de Santa catarina (UFSC)
Programa de Pós-graduação em Engenharia, Gestão e Mídia do Conhecimento (PPGEGC)
Detalhes do Documento Analisado

Centro: Ciências Agrárias

Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos

Dimensão Institucional: Pós-Graduação

Dimensão ODS: Ambiental

Tipo do Documento: Dissertação

Título: COMPARAÇÃO DE METODOLOGIAS PARA DETECÇÃO DE VIBRIO SPP. E O EFEITO NO CRESCIMENTO DE VIBRIO PARAHAEMOLYTICUS EM DIFERENTES CONDIÇÕES DE ARMAZENAMENTO DE OSTRAS (CRASSOSTREA GIGAS)

Orientador
  • CLEIDE ROSANA WERNECK VIEIRA
Aluno
  • PRISCILA FERNANDA CORTINA

Conteúdo

Resumo o estado de santa catarina, por suas características geográficas e da qualidade das águas litorâneas, tornou-se um ambiente ideal para o cultivo de organismos marinhos, especialmente moluscos bivalves, como ostras da espécie crassostrea gigas. o fato de as ostras serem tradicionalmente consumidas in natura, reforça a necessidade de medidas eficientes de controle da produção e de métodos adequados e rápidos para detecção de patógenos. o método de coleta, as condições de armazenamento sob refrigeração e manuseio influenciam sobre a qualidade das ostras comercializadas, sendo que algumas espécies, como vibrio cholerae, vibrio parahaemolyticus e vibrio vulnificus são potencialmente patogênicas para o homem, representando riscos à saúde pública. as análises convencionais para detecção e quantificação de vibrio spp., como a iso 21872 e número mais provável (nmp), apesar de ainda muito utilizadas no brasil, são técnicas laboriosas, demoradas e de sensibilidade reduzida. os métodos moleculares atuais, como o pcr em tempo real, por exemplo, são extremamente sensíveis, rápidos e eficientes para a detecção de patógenos alimentares. com base nisso, esse estudo teve como objetivo comparar os métodos iso 21872 e pcr em tempo real em amostras de ostras (c. gigas) artificialmente contaminadas com v. cholerae, v. parahaemolyticus e v. vulnificus e avaliar os efeitos da temperatura e do tempo no armazenamento de ostras (c. gigas) contaminadas com v. parahaemolyticus. foram analisadas um total de 70 amostras de ostras contaminadas artificialmente com vibrio spp. e foi possível obter as seguintes positividades para o método iso 21872: v. cholerae, 78,6%; v. parahaemolyticus, 71,43%; v. vulnificus, 78,6%; v. cholerae e v. alginolyticus, 64,29%; v. vulnificus e v. mimicus 64,29% e 100% de detecção para todas as amostras pelo método de pcr em tempo real. os resultados mostraram uma alta sensibilidade do método pcr em tempo real. com relação aos efeitos da temperatura e do tempo no armazenamento de ostras (c. gigas) contaminadas com v. parahaemolyticus, verificou-se que as ostras contaminadas naturalmente com v. parahaemolyticus, apresentaram um aumento nas contagens no quinto dia de armazenamento, de 1,9 log nmp g-1 para a temperatura de 7ºc e 3,5 log nmp g-1 para temperatura de 20ºc, valores superiores foram observados nas contagens de amostras artificialmente contaminadas no quinto dia de armazenamento, de 3,8 log nmp g-1 para a temperatura de 7ºc, e valores superiores de 5,2 log nmp g-1 para temperatura de 20ºc, sendo assim, as condições de armazenamento influenciaram sobre a qualidade microbiológica final das ostras.

Pós-processamento: Índice de Shannon: 3.9491

ODS 1 ODS 2 ODS 3 ODS 4 ODS 5 ODS 6 ODS 7 ODS 8 ODS 9 ODS 10 ODS 11 ODS 12 ODS 13 ODS 14 ODS 15 ODS 16
4,43% 7,17% 9,05% 4,93% 4,33% 10,55% 7,56% 5,64% 6,04% 4,14% 5,81% 6,10% 6,61% 7,38% 4,96% 5,30%
ODS Predominates
ODS 6
ODS 1

4,43%

ODS 2

7,17%

ODS 3

9,05%

ODS 4

4,93%

ODS 5

4,33%

ODS 6

10,55%

ODS 7

7,56%

ODS 8

5,64%

ODS 9

6,04%

ODS 10

4,14%

ODS 11

5,81%

ODS 12

6,10%

ODS 13

6,61%

ODS 14

7,38%

ODS 15

4,96%

ODS 16

5,30%